SNP: rs56149945 (6195)
Nome em Inglês: Glucocorticoid Receptor ou Nuclear Receptor Subfamily 3 Group C Member 1
Nome em Português: Receptor de Glicocorticoides ou Receptor Nuclear Subfamília 3, Grupo C, Membro 1
Assembly: GRCh38
Posição: chr5:143399752
Região genômica: éxon (variante missense)
Referência de genoma: Ref/Alt T>A,C (T substituído por A e por C) – Asn363Ser (N363S)
Link NCBI/dbSNP: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/snp/?term=rs56149945
Link Ensembl: https://www.ensembl.org/Homo_sapiens/Variation/Explore?db=core;r=5:143399252-143400252;v=rs56149945;vdb=variation;vf=337036671
Função
O gene NR3C1 codifica uma proteína chamada receptor de glicocorticoides (GR), principal alvo do cortisol – hormônio produzido pelas glândulas adrenais que atua como um “interruptor” no nosso corpo para lidar com o estresse – e também de glicocorticoides sintéticos.
Este receptor determina a sensibilidade ao cortisol. Simbolicamente, é um porteiro que decide quanto de cortisol pode entrar nas células, influenciando o eixo HPA (hipotálamohipófise-adrenal), afetando inflamação, metabolismo de açúcares e gorduras, ritmo circadiano, humor e memória.
Em termos simples: quando enfrentamos o estresse (como uma notícia ruim), o NR3C1 ajuda o corpo a se adaptar, controlando a liberação de energia e reduzindo inflamações. Se ele não funciona bem (hiperexpresso), isso pode levar a uma resposta mais intensa e prolongada ao estresse, favorecendo aumento da glicemia, acúmulo de gordura abdominal, oscilações de humor, maior ansiedade, traumas e uma maior demanda de autorregulação metabólica e emocional.
Alelos
❗ Alelo referência:
T
❗ Alelo alternativo:
A
T>A / T>C
Análise do Resultado
Genótipo
Impacto Esperado
TT
Resposta equilibrada ao estresse
TA
Pode haver maior sensibilidade ao estresse, mas com potencial de modulação epigenética
AA
Resposta alterada ao cortisol; maior risco de disfunção do eixo HPA (Hipotálamo – Pituitária/Hipófise – Adrenal).
Forma Intermediária
Detalhando o impacto da forma intermediária (TA) do gene NR3C1, ela pode ter impacto, embora geralmente mais sutil do que a forma homozigótica (AA). A sensibilidade ao cortisol pode estar levemente alterada, com uma tendência a:
(1) Maior reatividade ao estresse emocional ou físico;
(2) Níveis de cortisol que demoram mais para retornar ao normal após estresse;
(3) Dificuldade moderada em “desligar” o estado de alerta após um evento estressante;
(4) Maior liberação de citocinas inflamatórias e respostas inflamatórias prolongadas, especialmente se houver outros fatores epigenéticos (trauma precoce, privação de sono, alimentação inflamatória);
(5) Maior sensibilidade emocional em contextos desafiadores. No entanto, não é um destino genético. O ambiente, as práticas de autocuidado e os vínculos afetuosos modulam profundamente a expressão deste gene.
O que fazer para melhorar a expressão do NR3C1?
1. Alimentos
Alimente seu DNA: veja como nutrir o gene NR3C1 com escolhas que favorecem sua expressão saudável.
✅ Frutas vermelhas (morango, mirtilo, açaí, framboesa, cereja) → ricas em polifenóis e vitamina C, protegem contra o estresse oxidativo e reduzem os danos celulares provocados pelo excesso de cortisol.
✅ Peixes selvagens ricos em ômega-3 (salmão, cavala, atum, sardinha) → fornecem EPA e DHA, essenciais para modular a resposta inflamatória e restaurar a fluidez da comunicação neuroendócrina.
✅ Alimentos ricos em magnésio (cacau, sementes de abóbora, amêndoas) → o magnésio atua como cofator em centenas de reações enzimáticas, ajudando a regular o estresse, a energia celular e o equilíbrio do cortisol.
✅ Vegetais crucíferos (brócolis, couve, couve-flor, agrião, rúcula) → contêm sulforafano e indóis, compostos que estimulam enzimas de detoxificação e favorecem a eliminação natural do excesso de cortisol.
✅ Chá verde (infusão das folhas da planta Camellia sinensis) → fonte de catequinas e L-teanina, promove resiliência ao estresse ao reduzir a inflamação e induzir um estado de calma atenta.
Ou seja, uma dieta saudável, especialmente aquela inspirada na tradição mediterrânea, é capaz de sustentar a expressão positiva do NR3C1.
Evidências mostram que uma dieta industrializada pode alterar negativamente a expressão do gene NR3C1. Este efeito ocorre por meio de metilação no promotor do gene, prejudicando a regulação saudável do eixo do estresse (Vieira TDS et al., 2024). Ou seja, o excesso de alimentos ultraprocessados pode literalmente “calar” a voz do gene que ajuda o corpo a equilibrar o cortisol.
Quando estamos cansados pelo estresse, a energia do corpo tende a “esfriar” e a digestão desacelera. Na perspectiva da Medicina Chinesa, é um quadro de deficiência de yang, que se beneficia de uma alimentação mais quente e apimentada: preparações cozidas, caldos e sopas, alimentos servidos quentes e bem temperados (gengibre, pimenta, cúrcuma, canela, cominho) ajudam a aquecer o organismo, estimular a circulação e a vitalidade. Já escolhas mais “yin” — como saladas cruas, comidas frias e bebidas geladas — podem acentuar a sensação de frio interno e de fadiga. Por isso, em períodos de cansaço por estresse, priorize pratos quentes e especiarias em dose moderada, com proteínas de fácil digestão, e reduza temporariamente itens crus e frios até recuperar o vigor (Liu T et al., 2024; Zhou SS, Jiang JG, 2019).
Nota: Ajuste às tolerâncias individuais (ex.: evitar pimentas se houver gastrite/DRGE) e às necessidades clínicas específicas. Este é um conteúdo educativo e não substitui avaliação por profissional especializado.
Dica de Crononutrição:
Evitar refeições muito pesadas tarde da noite; limitar cafeína após o início da tarde; manter “janelas” regulares de alimentação.
Dica para Estabilidade Glicêmica:
Priorizar proteínas magras e fibras em todas as refeições; reduzir ultra processados e açúcar livre.
Assim, ao invés de silenciar o gene, você o convida a assumir o seu papel com todo o seu potencial. A nutrição torna-se charme e prazer: um gesto de beleza e longevidade consciente, transformando cada refeição em um ato de autocuidado vibracional.
2. Suplementos
Suplemente seu DNA: conheça os ativos que favorecem a expressão saudável do gene NR3C1.
✅ Adaptógenos (Ashwagandha, Holy Basil, Panax ginseng, Schisandra chinensis, Shatavari ou Asparagus racemosus, Rhodiola rosea) → moduladores do eixo HPA, favorecem resiliência ao estresse (Della Porta M et al., 2023). Adaptógenos devem ser prescritos por profissionais especializados. Embora sejam plantas tradicionais da Medicina Oriental (Eastern Medicine), podem ter efeitos colaterais e interações com medicamentos e não devem ser utilizadas sem orientação. Em algumas situações, o uso intercalado ou cíclico é recomendado – evitando-se o uso contínuo.
Curiosidade vibracional:
O ginseng vermelho é considerado na medicina oriental como a “raiz da vida”. Vermelho, enraizado e vital — ele carrega a energia de força com suavidade, algo que ressoa com a ideia de manter-se firme diante das pressões, sem quebrar . Ele ajuda a reduzir a “rigidez” da resposta ao cortisol, melhorando a plasticidade epigenética do NR3C1 (um dos genes que mais sofre metilação em quadros de estresse crônico).(Dormal V et al., 2025).
✅ Ácido alfa-lipóico ou R-alfa-lipoico → protege contra resistência ao cortisol e melhora a função mitocondrial (Shanaida M et al., 2025).
✅ Extrato de açafrão (Crocus sativus) → auxilia na modulação do humor, na redução de sintomas de estresse e ansiedade, com efeitos anti-inflamatórios, antioxidantes e metabólicos (Kell G et al., 2017; Moini Jazani A et al., 2022).
✅ Fosfatidilserina → reduz o excesso de cortisol em situações de estresse crônico (Hussain M et al., 2024).
✅ L-teanina → promove relaxamento sem sedação, equilibrando resposta ao estresse (Moulin M et al., 2024).
✅ Ácido pantotênico (vitamina B5; também administrado como pantotenato de cálcio) → participa da produção de coenzima A, fundamental para síntese de hormônios adrenais (Jaroenporn S et al., 2008).
✅ Vitamina B6 (como vitamina B6 ou sua forma ativa, piridoxal-5-fosfato ou P5P) → cofator para neurotransmissores relacionados ao humor e regulação do estresse (Durrani D et al, 2022).
✅ Vitamina C → cofator essencial na síntese equilibrada de cortisol, protege contra as espécies reativas de oxigênio (Beglaryan N et al., 2024).
✅ Polifenois → grupo de várias substâncias/ativos, entre eles resveratrol, curcumina, quercetina, luteolina, fisetina e baicalina que, devido às propriedades anti-inflamatórias e antioxidantes, atenuam a hiperreatividade do eixo HPA e/ou modulam as chaperonas e vias que impactam a função do GR (Donoso F et al, 2019; Szelényi P et al., 2019). Uma opção mais recente é o uso de nanomicelas de polifenois, aumentando a biodisponibilidade e aproveitamento de nutrientes.
✅ Probióticos e prebióticos → o eixo microbiota–intestino–cérebro influencia cortisol e expressão de genes do estresse em PBMCs; cepas específicas podem reduzir reatividade ao estresse.
Esses recursos oferecem uma base sólida para restaurar o equilíbrio interno. No entanto, o verdadeiro eixo de equilíbrio está na repetição do cuidado. O corpo e a alma se nutrem tanto de substâncias quanto de gestos simples e conscientes, como acender uma vela, tomar um chá, escrever uma frase de gratidão ou respirar fundo ao acordar. Repetir um pequeno ritual é como ensinar ao corpo que ele pode confiar — e, nessa confiança, o organismo se sente protegido.
Mais do que ferramentas bioquímicas, são os pequenos lembretes diários de cuidado que transformam a resposta ao estresse em resiliência duradoura.
Concluindo:
Equilibrar o estresse é um caminho que une nutrientes e adaptógenos com gestos cotidianos de atenção plena. O corpo pede suporte bioquímico, mas a alma floresce quando o cuidado se repete em rituais simples. É nesse lembrar acolhedor que nasce a verdadeira resiliência:
uma rotina que enleva o espírito e ensina o corpo a descansar em confiança.
3. Estilo de Vida
Aprimore seu estilo de vida: veja como favorecer a expressão saudável do gene NR3C1
Pessoas com o perfil genético alterado do NR3C1 podem se beneficiar de um suporte mais atento por meio da alimentação, da respiração, do descanso e de vínculos que favorecem a segurança interna, de modo que o corpo não precise viver em estado de alerta constante.
✅ Meditação e respiração lenta → reduzem hipersensibilidade do receptor (Rogerson O et al., 2024; Vargas-Uricoechea H et al., 2024).
✅ Exposição matinal à luz solar → regula ritmo circadiano do cortisol (LeGates TA et al., 2014).
✅ Sono profundo e regular → mantém receptores responsivos (Scott AJ et al., 2021).
✅ Contato com a natureza → comprovadamente reduz ativação crônica do eixo HPA (Antonelli M et al., 2019).
✅ “Rituais de encerramento” – criar práticas simbólicas (banho, fogo, escrita) para sinalizar ao corpo que o estresse foi reduzido, controlado (Hobson NM et al., 2017)
Em conjunto, essas práticas formam um ciclo: o silêncio da meditação, a luz do sol, a noite restauradora, o verde da natureza e o gesto simbólico do ritual. Cada uma reforça a outra, tecendo uma rede de segurança onde o receptor de glicocorticoides encontra harmonia para regular a resposta ao estresse.
Curiosidades
✅ Conexão GeneFood x NR3C1
O Projeto GeneFood propõe escolhas de maior fluidez e menor resistência. Esse caminho reduz o estresse e a sobrecarga do eixo HPA e da sinalização do receptor de glicocorticoides (NR3C1), favorecendo recuperação e clareza. Chamamos isso de coerência — um estado em que corpo, mente e hábitos se alinham para viver a sua melhor versão.
✅ Como o Estresse Pode “Silenciar” o NR3C1, o Guardião do Eixo do Estresse
Estudos revelaram que crianças expostas a estresse precoce (trauma, negligência) podem apresentar metilação no NR3C1, alterando por anos a sensibilidade ao cortisol. Também mulheres expostas à violência doméstica apresentaram maior metilação (silenciamento epigenético) no promotor do gene NR3C1, interferindo na ativação do receptor de glicocorticoides. Essa alteração epigenética se correlacionou com sintomas elevados de ansiedade, sugerindo que vivências dolorosas podem deixar marcas na expressão deste gene. Em outras palavras, a metilação nesse promotor reduz a sensibilidade do NR3C1 ao cortisol, prejudicando a resposta ao estresse. O corpo esquece como “desligar o alarme” (Wadji DL et al., 2023).
Por que isso importa? Porque o NR3C1 funciona como um termostato do cortisol. Quando está metilado, não regula bem o eixo HPA e o organismo pode permanecer em estado de alerta. Essas mudanças podem ser passadas adiante, especialmente se ocorrerem durante fases críticas da vida. A boa notícia? O cuidado constante com um estilo de vida adequado pode “desmetilar” esse gene, promovendo resiliência.
“O corpo guarda os ecos do medo — e o gene NR3C1, em sua forma metilada, ecoa o trauma. Contudo cada gesto de cura (respirar, dormir, conexão com a luz) favorece a retomada ao centro, ao equilíbrio, ao bem-estar.”
✅ GeneFood Connected Universe
Alguns genes relacionados ao NR3C1:
FKBP5
HSD11B1
HSD11B2
CRH
POMC
NR3C2
ABCB1/P-gp
NFKB1
Aviso: As informações têm finalidade educacional e não substituem avaliação clínica individualizada. Para decisões médicas específicas, procure um profissional habilitado.
Referências
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