SNP: rs4299376
Nome em Português: Transportador ATP‑binding cassette subfamília G membro 8
Nome em Inglês: ATP‑Binding Cassette Subfamily G Member 8
Assembly: GRCh38
Posição: chr2:43845437
Região genômica: íntron
Referência de genoma: Ref/Alt G > C, T (G substituído por C, T)
Link NCBI/dbSNP: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/snp/?term=rs4299376
Link Ensembl: https://www.ensembl.org/Homo_sapiens/Variation/Explore?r=2:43844937-43845937;v=rs4299376;vdb=variation;vf=89613850
Função
O gene ABCG8 é muito parecido com o ABCG5. A diferença é que, além de eliminar pelo intestino os excessos de colesterol e fitosterois da alimentação, também elimina os excessos acumulados no fígado, através da bile. Ambos, ABCG5 e ABCG8, atuam juntos, formando um complexo funcional (heterodímero) responsável por expulsar o excesso de colesterol e fitoesteróis do intestino e do fígado (Nomura et al., 2020; Teng MS et al., 2023).
Alelos
❗ Alelo referência:
G
❗ Alelo alternativo:
C
G > C / G > T
Análise do Resultado
Genótipo
Impacto Esperado
GG
Função normal do transportador → eliminação eficiente de colesterol e fitoesteróis.
GC
Intermediário: leve redução na eficiência da excreção de colesterol e fitoesteróis, mas geralmente sem impacto clínico importante, especialmente com estilo de vida saudável.
CC
Redução mais acentuada da atividade do transportador → aumento da absorção de colesterol e fitoesteróis e maior risco de cálculos biliares e dislipidemia.
Forma Intermediária
Detalhando o impacto da forma intermediária (GC), no caso do ABCG8, ele costuma ser leve e muitas vezes pouco relevante clinicamente, especialmente quando o estilo de vida favorece o equilíbrio lipídico e hepático.
Na prática, para quem tem o gene heterozigoto (GC):
✅ O corpo geralmente compensa bem a leve redução da função, utilizando o ABCG5 e/ou outras vias de excreção hepática e intestinal.
✅ Com hidratação adequada, alimentação equilibrada – fibras solúveis, antioxidantes, gorduras boas, porém, evitando-se o excesso de fitosterois – e prática de atividade física, os efeitos tendem a ser mínimos ou inexistentes (Windler et al., 2022).
✅ O impacto maior acontece quando há fatores de risco associados: dieta rica em gorduras saturadas, com baixo teor de fibras, sedentarismo, excesso de peso, disfunções hepáticas, ou outras variantes genéticas ligadas ao metabolismo lipídico, como do gene APOE. (Nomura A et al., 2020).
O que fazer para melhorar a expressão do ABCG8?
1. Alimentos
Alimente seu DNA: veja como nutrir o gene ABCG8 com escolhas que favorecem sua expressão saudável.
✅ Controlar a ingestão de fontes de Colesterol (Gema de ovo, Vísceras/miúdos, Frutos do mar, Carne vermelhas, Queijos gordurosos, Manteiga)
Observe que “controle” não significa “restrição total“. Como dito anteriormente, O ABCG5 atua na borda em escova do enterócito “devolvendo” colesterol para o intestino; quem tende à hiperabsorção pode se beneficiar de moderar as fontes mais densas de colesterol.
Entretanto, mais do que olhar só o colesterol total, a decisão nutricional é guiada por uma série de parâmetros: ApoB, colesterol não-HDL, PCR-us, ácido úrico, relação Ácido Araquidônico (AA)/Ácido Eicosapentaenoico (EPA), glicemia/insulina, histórico clínico e familiar, entre outros. A recomendação, portanto, é sempre personalizada conforme os exames alterados e o contexto de cada pessoa.
Surpreendentemente, um estudo de revisão sistemática de 2016 envolvendo 68.094 idosos evidenciou falta de associação ou associação inversa entre LDL-colesterol e mortalidade (quanto > LDL-c, < a mortalidade em idosos) (Ravnskov U et al., 2016).
✅ Controlar a ingestão de fontes de Fitoesteróis (Óleos vegetais, Sementes Oleaginosas, Leguminosas, Abacate, Couve, Brócolis, Cenoura, Espinafre, Laranja, Maçã, Banana, Produtos enriquecidos, especialmente Margarinas). Verduras (brássicas como couve e brócolis) e frutas (laranja, maçã, banana) têm teores baixos; ajudam na soma total, mas não são os principais contribuidores.
Alimentos fortificados (margarinas e “spreads” com fitoesteróis/estanóis) são os que possuem maior impacto, além dos óleos vegetais.
✅ Aumentar ingestão de Fibras Solúveis
Psyllium → contém quase 100% de fibras solúveis
Aveia → contém betaglucanas
Maçã com casca → contém pectina
Leguminosas (Feijão, Lentilha, Grão-de-bico, Ervilha) → contêm galactanos
✅ Incluir Alimentos Prebióticos
Alimentos prebióticos ricos em Frutooligossacarídeos (FOS):
Alcachofra de Jerusalém (topinambo), Alho, Cebola, Alho-poró (parte branca), Aspargos (principalmente crus).
Observação: A alcachofra comum (alcachofra-globo) contém FOS e inulina, mas em menor proporção do que o topinambo.
Alimentos prebióticos ricos em Inulina:
- Raiz de chicória (maior fonte natural de inulina)
- Dente-de-leão (raízes)
- Alcachofra (especialmente a de Jerusalém, mas a comum também contém um pouco)
- Alho e cebola (contêm tanto inulina quanto FOS, por isso aparecem nas duas listas)
Alimentos prebióticos ricos em Galactooligossacarídeos (GOS):
- Leite materno (principal fonte em bebês; essencial para o desenvolvimento da microbiota saudável
- Leite fermentado, kefir e iogurte natural (em menor quantidade que no leite materno)
- Leguminosas: lentilha, grão-de-bico, feijão, ervilha
Alimentos prebióticos ricos em Amido-resistente:
Aveia crua (principalmente a integral e prensada)
Banana verde (antes de amadurecer, rica em amido resistente tipo 2)
Arroz integral ou batata cozidos e resfriados (forma amido resistente tipo 3 após o resfriamento)
2. Suplementos
Suplemente seu DNA: conheça os ativos que favorecem a expressão saudável do gene ABCG8.
São os mesmos suplementos recomendados para o ABCG5.
✅ Berberina (Liu X et al., 2010; Nematollahi S et al., 2022; Rondanelli M et al., 2021) → Tem ação sobre o receptor LXR (Liver X Receptor, uma família de receptores nucleares que regula centenas de genes envolvidos no metabolismo lipídico). Este receptor tem um papel fundamental para regular a expressão do ABCG5 e ABCG8. Em estudos, a berberina aumentou a excreção de colesterol intestinal e hepática por ativação desta via.
✅ Fitoesterois (Cicero AFG et al., 2017; Poli et al., 2021) → Competem com o colesterol na absorção intestinal, reduzindo sua entrada no enterócito; em seguida são exportados por ABCG5/ABCG8 de volta ao lúmen e para a bile, favorecendo a excreção. Usar com moderação em pessoas com elevação de fitosteróis plasmáticos ou sitosterolemia.
✅ Fosfatidilcolina (Ben Saad A et al., 2021) → Essencial para a emulsificação lipídica no intestino e ajuda a manter as membranas celulares fluídas — condições ideais para que o ABCG5 (e seu parceiro ABCG8) exerçam sua função de excretar colesterol na bile. É o fosfolipídio mais ativo e mais estudado da lecitina de soja.
✅ Extrato de Gengibre (Barbalata T et al., 2019; Lei L et al., 2014) → O gengibre pode apoiar o conforto digestivo e a motilidade gástrica. Hoje existem excelentes extratos de gengibre com alta titulação de gingeroides e sistema de entrega fosfolipídico (tecnologia moderna). No plano metabólico, estudos mostram que o gengibre pode aumentar o efluxo de colesterol no intestino delgado — processos que, conceitualmente, estão em sinergia com o papel de ABCG5/ABCG8 em bombear colesterol de volta para a luz intestinal. Contudo, é um ativo que deve ser prescrito com cautela em casos de risco de sangramento, especialmente com o uso de anticoagulantes e antiagregantes plaquetários, como varfarina e AAS.
✅ Lecitina de soja (Onaolapo MC et al., 2024) → Fonte natural de fosfolipídios, que favorecem a emulsificação de gorduras e podem otimizar o trânsito biliar. Hoje em dia prefere-se a fosfatidilcolina padronizada como suplemento e não a lecitina de soja em si (esta sendo mais usada na forma de alimentos/óleos – soja e girassol, principalmente).
✅ Magnésio (Barbagallo M, Dominguez LJ, 2022) → Cofator de centenas de reações bioquímicas. Atua como relaxante muscular liso, promovendo o esvaziamento da vesícula biliar e apoiando a digestão de gorduras.
✅ Ômega-3 (Abdelhamid AS et al., 2020; Qi H et al., 2025) → Reduz inflamações que impactam negativamente a função hepática, além de favorecer a fluidez da bile e do metabolismo lipídico.
✅ Policosanol (Uehara Y et al., 2024) → Derivado de cera de cana, contribui para o equilíbrio lipídico e apoia mecanismos de excreção de colesterol.
✅ Probióticos (Zhao K et al., 2023) → Especialmente Lactobacillus plantarum e Lactobacillus reuteri modulam expressão hepática de genes envolvidos no metabolismo lipídico, incluindo transportadores ABC.
✅ Resveratrol (Pang J et al., 2021) → Em modelos pré-clínicos, o resveratrol ativou seletivamente o LXRα no intestino, aumentando a excreção transintestinal de colesterol (TICE) e reduzindo a absorção intestinal, resultando em melhora da hiperlipidemia e de marcadores ateroscleróticos. Este mecanismo é coerente com a via LXR→ABCG5/ABCG8, já que esses transportadores promovem o efluxo de esteróis do enterócito para o lúmen intestinal e do hepatócito para a bile, papel central na homeostase do colesterol.
Além disso, misturas polifenólicas de amplo espectro têm mostrado benefícios complementares no manejo da hipercolesterolemia: em modelos pré-clínicos reduziram a absorção intestinal de colesterol, modulando o trânsito de esteróis e a microbiota. Em estudo clínico de fase II foram associadas à queda do LDL-c em adultos com hipercolesterolemia moderada, com boa tolerabilidade. Estes efeitos parecem envolver alvos intestinais (p.ex., transportadores/rotas que regulam o efluxo de esteróis e vias nucleares como LXRα), favorecendo a excreção transintestinal e o refinamento do metabolismo lipídico (Langhi C et al., 2023).
✅ Silimarina ou Cardo-mariano (Federico A et al., 2017) → Ativo extraído da planta Silybum marianum, promove regeneração hepática, modula enzimas detoxificantes e pode auxiliar no equilíbrio da bile.
✅ Vitamina B3 ou Niacina (Méndez-Lara KA et al., 2019) → Reduz a produção hepática de lipoproteínas e apoia o controle de colesterol, potencializando a via ABCG5/ABCG8.
✅ Vitamina C (Demyashkin G et al., 2024)→ Potente antioxidante hidrossolúvel que protege as células hepáticas contra o estresse oxidativo, reduzindo danos associados ao metabolismo lipídico hepático.
✅ Vitamina D3 (Antoine T et al., 2021; Dibaba DT, 2019) → Modula a expressão de transportadores de colesterol e apoia a integridade hepática, favorecendo a ação do ABCG5.
Juntos, esses ativos formam uma verdadeira sinfonia funcional para apoiar a excreção de colesterol via ABCG5/ABCG8. Um cuidado sinérgico, do intestino ao fígado — favorecendo fluidez, leveza e equilíbrio lipídico.
3. Estilo de Vida
Aprimore seu estilo de vida: veja como favorecer a expressão saudável do gene ABCG8.
Os genes ABCG5 e ABCG8 trabalham juntos como um par inseparável — formando um heterodímero funcional que atua como transportador lipídico especializado, responsável por excretar colesterol e esteróis vegetais do fígado para a bile e do intestino para o lúmen intestinal (Windler A et al., 2022).
Por essa razão, as escolhas de estilo de vida que beneficiam o ABCG5 também favorecem o ABCG8 — como se fossem dois guardiões que se fortalecem mutuamente. Ao apoiar essa dupla, você promove a fluidez metabólica, a desintoxicação lipídica e o equilíbrio do seu sistema digestivo e cardiovascular.
✅ Cultive movimentos que tragam leveza ao seu corpo
Movimente-se com leveza. Caminhadas ao ar livre, danças espontâneas ou qualquer forma de exercício aeróbico que traga prazer e bem-estar. A atividade física regular melhora a saúde metabólica, apoia o fluxo biliar e fortalece a função hepática — componentes essenciais para o bom funcionamento do transportador ABCG5/ ABCG8 (Li Y et al., 2024).
Afinal, o corpo humano é um templo de energia e movimento. Cada passo, cada alongamento, é um convite à circulação, à depuração, à fluidez. É a forma mais pura de chamar o fluxo de volta — transformando estagnação em vitalidade, e esforço em bem-estar.
✅ Favoreça o consumo de alimentos anti-inflamatórios e reduza o consumo de álcool e de gorduras saturadas
Uma dieta anti–inflamatória é essencial e o azeite de oliva extravirgem rico em polifenois ocupa um papel de destaque no metabolismo lipídico (Zupo R et al., 2023).
A autenticidade de suas escolhas ressoa profundamente em sua vitalidade. Em um estudo clínico randomizado com adultos com esteatose hepática, a redução do consumo de álcool e a substituição de gorduras saturadas por insaturadas levaram a uma diminuição significativa da gordura e das enzimas hepáticas (ALT, AST), melhora do perfil lipídico e aumento da expressão de PPARα — favorecendo a oxidação de gorduras e reduzindo a lipogênese (Park et al., 2023; Ren Z et al., 2023; Wang Z et al, 2018).
Uma saúde hepática otimizada é fundamental para que o complexo ABCG5/ABCG8 exerça com eficiência sua função de excretar esterois. Além disso, honrar o corpo com escolhas conscientes é um ato de reverência. Cada decisão de nutrir-se com leveza se traduz em um ambiente interno mais claro — onde o fígado, seu grande alquimista, pode operar sem sobrecarga. É a arte de discernir o que verdadeiramente o nutre, permitindo que a energia flua sem resistência.
✅ Mantenha um peso corporal saudável
Peso corporal saudável não é apenas uma questão estética — trata-se de favorecer a harmonia metabólica e oferecer ao seu corpo a chance de funcionar com mais liberdade e eficiência. Mesmo pequenas reduções de peso (2–5%) promovem efeitos significativos sobre a saúde cardiovascular e inflamatória (Dhar D et al., 2025). Manter um peso equilibrado também contribui para um metabolismo lipídico mais funcional e um fluxo biliar mais eficiente — ambos essenciais para a atuação harmoniosa do ABCG5/ABCG8 (Ryan PM et al., 2021).
Mais do que números na balança, manter um peso corporal saudável é uma oportunidade de sintonizar-se com a leveza, a fluidez e a sensação de liberdade que um corpo em equilíbrio naturalmente oferece.
✅ Sob recomendação profissional, explore o Protocolo de Otimização Hepática e Biliar
Sob orientação profissional e com acompanhamento individualizado, podem ser levadas em consideração práticas que favoreçam a saúde da vesícula biliar e a fluidez hepática. Este cuidado é especialmente relevante para o gene ABCG5, que atua em sinergia com o ABCG8 na via de excreção de esteróis (Nomura A et al., 2020). O objetivo é aliviar a carga sobre esse complexo transportador, promovendo um ambiente interno mais leve e funcional
O protocolo clássico — especialmente aqueles que envolvem ácido málico ou suco de maçã, sais de magnésio (como o sulfato de magnésio), azeite de oliva e jejum intermitente leve — pode ser uma prática complementar interessante. Ele estimula a via de excreção biliar de colesterol, que depende diretamente da função do ABCG5/ABCG8. Essa limpeza pode:
- Desobstruir delicadamente os canais biliares finos;
- Estimular a liberação da bile;
- Reduzir a saturação de colesterol na bile, diminuindo o risco de depósitos;
- Melhorar a emulsificação das gorduras, aliviando a demanda sobre os genes transportadores.
No contexto vibracional do GeneFood, esse protocolo pode ser oferecido opcionalmente como um Ritual de Fluidez interna, respeitando ciclos naturais, a escuta sensível do corpo e sempre com acompanhamento profissional.
Importante: Este tipo de abordagem não é indicado para todos os perfis, especialmente pessoas com cálculos grandes na vesícula, doenças renais ou hepáticas avançadas, ou outras condições clínicas específicas. Informe-se e tome decisões com cautela.s específicas.
Curiosidades
✅ ABCG5 e ABCG8: Semelhanças Genéticas, Impactos Distintos
Embora muito parecidos, houve diferença nos resultados clínicos entre os genes ABCG5 e ABCG8. Indivíduos heterozigotos (CT) para variantes LoF (Loss‑of‑function) no ABCG5 apresentaram aumento médio de LDL‑C em cerca de 25 mg/dL e o dobro do risco de desenvolver doença arterial coronariana. Já os heterozigotos (AG) em ABCG8, por outro lado, não mostraram esse aumento significativo de LDL nem risco cardiovascular (Nomura A et al., 2020).
✅ Fitosterois Podem sem Vilões Disfarçados
Embora fitosteróis sejam normalmente exaltados por sua ação de bloqueio da absorção do colesterol, quando se acumulam em excesso na corrente sanguínea, podem se tornar um desafio silencioso para o metabolismo lipídico. Esse acúmulo é chamado de sitosterolemia — nome que vem do sitosterol, o mais abundante dos fitosteróis, presente em óleos vegetais, oleaginosas e grãos (Alenbawi J et al., 2024). Portanto, ao contrário do que se pensa, nem sempre mais é melhor: algumas variantes genéticas – como ABCG8 (AG) e (GG) – dificultam a eliminação desses compostos — e, em vez de benefício, o que se vê é inflamação vascular, disfunção endotelial e risco aterogênico. Isto para reforçar como o “alimento natural” pode ser sutilmente traiçoeiro — dependendo de quem o consome.
✅ GeneFood Connected Universe
Alguns genes relacionados ao ABCG8:
ABCG5
NPC1L1
APOB
MTTP
LDLR
CYP7A1
NR1H3 / LXRα
ABCB11 (BSEP)
Aviso: As informações a seguir têm finalidade educacional e não substituem avaliação clínica individualizada. Para decisões médicas específicas, procure um profissional habilitado.
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