SNP: rs1501299 / rs2241766
Nome em Português: Adiponectina
Nome em Inglês: Adiponectin
SNP: rs1501299
Assembly: GRCh38
Posição: chr3:186853334
Região genômica: íntron
Referência de genoma: Ref/Alt G>A (G substituído por A)
G > A (a principal substituição reportada; as outras letras listadas (C, T) são menos frequentes ou alternativas técnicas)
Link NCBI/dbSNP: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/snp/?term=rs1501299
Link Ensembl: https://www.ensembl.org/Homo_sapiens/Variation/Explore?db=core;r=3:186852834-186853834;v=rs1501299;vdb=variation;vf=183322528
SNP: rs2241766
Assembly: GRCh38
Posição: chr3:186853103
Região genômica: Exon 2 – missense variant (Gly15Thr; alteração de glicina → treonina)
Referência de genoma: Ref/Alt T > G (T substituído por G)
T > G (principal substituição; no dbSNP aparece como T>A/C/G, mas o alelo de interesse clínico é T>G)
Link NCBI/dbSNP: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/snp/?term=rs2241766
Link Ensembl: https://www.ensembl.org/Homo_sapiens/Variation/Mappings?db=core;r=3:186852603-186853603;v=rs2241766;vdb=variation;vf=183363521
Função
Este gene codifica a proteína adiponectina, um hormônio produzido principalmente pelo tecido adiposo, que atua como um verdadeiro aliado do metabolismo. Com propriedades anti-inflamatórias, antioxidantes e reguladoras da sensibilidade à insulina, a adiponectina contribui para o equilíbrio dos níveis de glicose, além de influenciar o armazenamento e a queima de gordura (Fisman EZ, Tenenbaum A, 2014; Yamauchi T, Kadowaki T, 2013). Níveis mais elevados desta proteína estão associados a uma série de benefícios, como menor acúmulo de gordura no fígado e nos músculos, níveis mais altos de HDL (o assim conhecido “bom colesterol”) e redução da lipoproteína (a) – um marcador de risco cardiovascular importante.
Alelos
rs1501299
❗ Alelo referência:
G
❗ Alelo alternativo:
A
G>A
rs2241766
❗ Alelo referência:
T
❗ Alelo alternativo:
G
T>G
Análise do Resultado
Genótipo (rs1501299)
Impacto Esperado
GG
Alelo selvagem homozigótico → produção normal de adiponectina → favorece sensibilidade à insulina, menor risco cardiovascular e inflamatório.
GA
Intermediário: há uma redução parcial da produção de adiponectina. Pode haver maior predisposição a resistência insulínica, dislipidemia e inflamação leve, dependendo do estilo de vida.
AA
Alelo de risco homozigótico → redução mais acentuada da adiponectina, associada a maior risco de resistência insulínica, obesidade visceral, dislipidemia e inflamação crônica de baixo grau.
Forma Intermediária
Detalhando o impacto da forma intermediária do gene ADIPOQ rs1501299 (GA), a presença do alelo A está associada a níveis reduzidos de adiponectina no sangue, ou seja, tem um impacto desfavorável, favorecendo um maior risco de resistência à insulina, acúmulo de gordura abdominal e alterações metabólicas associadas (de Luis Román D et al., 2023). O mesmo se aplica ao alelo G na variante rs2241766 do ADIPOQ.
O que fazer para melhorar a expressão do ADIPOQ?
1. Alimentos
Alimente seu DNA: veja como nutrir o gene ADIPOQ com escolhas que favorecem sua expressão saudável.
A principal recomendação é seguir uma dieta anti-inflamatória e antioxidante (Alia S et al., 2024; Dehzad MJ et al., 2023; Tehrani SD et al., 2025; Testa R et al., 2025; Wunderle C et al, 2024; Yu X, et al., 2024). Isto inclui tanto favorecer a ingestão de alimentos antiinflamatórios e antioxidantes, como também evitar o consumo frequente de alimentos pró-inflamatórios. Importante ressaltar: um plano alimentar não é apenas uma escolha baseada nas características bioquímicas dos alimentos, mas também uma forma de gentil e atenciosamente cuidar do nosso corpo.
Lista de Alimentos Anti-inflamatórios e Antioxidantes
✅ Abacate
✅ Abacaxi
✅ Abóbora e moranga
✅ Alho
✅ Alho-poró
✅ Aspargos
✅ Azeite de oliva extravirgem
✅ Berinjela
✅ Beterraba
✅ Cacau puro e Chocolate amargo sem açúcar
✅ Chás – Chá verde e Matcha, Chá branco, Rooibos, Hibisco, Camomila, Cúrcuma com pimenta preta e limão
✅ Cebola, especialmente a cebola roxa
✅ Cenoura
✅ Cogumelos medicinais: Shiitake, Maitake, Reishi
✅ Folhas verdes escuras – Couve, Espinafre, Acelga, Almeirão, Escarola, Agrião
✅ Frutas cítricas – Laranja, Limão, Lima, Tangerina, Mexerica, Pomelo, Toranja, Bergamota, Cidra
✅ Frutas vermelhas – Morango, Framboesa, Amora-preta, Cereja, Mirtilo, Cranberry, Groselha vermelha, Groselha preta, Açaí, Maqui berry, Goji berry, Physalis
✅ Mamão
✅ Leite dourado ou Golden Milk
✅ Peixes gordurosos ricos em ômega-3 – Cavala, Arenque, Sardinha, Salmão selvagem, Truta Arco-íris de água fria, Atum e Fígado de bacalhau
✅ Romã
✅ Sementes oleaginosas – Castanha-do-Pará (ou do Brasil), Castanha de caju, Noz inglesa, Noz macadâmia, Noz pecã, Amêndoa, Pistache, Avelã, Pinoli (conhecidas como Nuts), sementes: de gergelim, de girassol, de abóbora, de linhaça (especialmente a linhaça dourada); também os óleos destes produtos, como óleo de semente de linhaça e óleo de gergelim, podem ser usados
✅ Sucos de vegetais – Especialmente de centrífugas e slow juicers
✅ Temperos funcionais – Açafrão-da-terra, Gengibre fresco, Páprica, Pimenta-do-reino ou pimenta preta (ativa a curcumina), Orégano, Alecrim, Tomilho, Manjericão, Canela
✅ Tomate
✅ Uvas roxas
Controle de alimentos pró-inflamatórios
Como já mencionado, além da ingestão de alimentos anti-inflamatórios, é importante estar atento ao controle de ingestão de alimentos pró-inflamatórios, que não apenas favorecem processos inflamatórios silenciosos, mas também contribuem para a acidificação do organismo — um ambiente interno que, a médio e longo prazos, pode comprometer o equilíbrio celular e a vitalidade do corpo.
Controle não significa exclusão total. Porém, recomenda-se buscar um equilíbrio entre a ingestão de alimentos inflamatórios x anti-inflamatórios, predominando os antiinflamatórios.
Estratégia nutricional anti-inflamatória
O ácido araquidônico (inflamatório) – encontrado em alta concentração na gema dos ovos – compete pela mesma enzima (ciclooxigenase) com os ácidos graxos ômega-3 (anti-inflamatórios). Portanto, uma boa estratégia nutricional anti-inflamatória seria ingerir suas cápsulas de ômega-3 junto da ingestão de gemas. Combinações como estas, simples e eficazes, ajudam a empoderar o seu organismo para ele se proteger melhor do dano inflamatório. Alquimia nutricional pura – transformar um potencial “vilão” em aliado através da sinergia.
2. Suplementos
Suplemente seu DNA: conheça os ativos que favorecem a expressão saudável do gene ADIPOQ.
✅ Ácido Alfa-lipoico ou R-Alfa-lipoico (Vidović B et al., 2017)
✅ Astaxantina (Zhuge F et al., 2021)
✅ Berberina (Berberis aristata) (Feng X et al., 2019)
✅ Coenzima Q-10 e/ou Ubiquinol (Zhang P et al., 2022)
✅ Curcumina (Panahi Y et al, 2016)
✅ Extrato de Chá Verde (Bolin AP et al., 2020)
✅ Extrato de Pinus pinaster (Pycnogenol®) (Lee OH et al., 2012)
✅ Gurmar ou Gymnema sylvestre (Kumar et al., 2016)
✅ Ômega-3 (Calder PC, 2017)
✅ Óleo de semente de linhaça (Nowak W, Jeziorek M, 2023)
✅ Naringenina (Rebello CJ et al., 2019)
✅ Pomegranate (García-Conesa MT et al., 2018)
✅ Probióticos e Prebióticos (McFarlin BK et al., 2022)
✅ Quercetina (Kršková K et al., 2025)
✅ Resveratrol (Ghafouri-Fard et al., 2022; Wang A et al., 2011)
✅ Vitamina D (Al-Daghri NM et al., 2020)
Atenção às novas tecnologias:
Berberina fitossomal, curcumina fitossomal ou nanoemulsificada, quercetina fitossomal e vitamina C lipossomal são exemplos de formulações farmacotécnicas avançadas, projetadas para melhorar a absorção, estabilidade e eficácia clínica desses compostos (Hegde M et al., 2023; Łukawski M et al., 2020; Toma L et al., 2024).
Essas tecnologias representam uma verdadeira revolução na ciência dos suplementos nutricionais, refletindo os avanços do século XXI e permitindo uma suplementação mais inteligente, eficiente e clinicamente eficaz .
3. Estilo de Vida
Aprimore seu estilo de vida: veja como favorecer a expressão saudável do gene ADIPOQ.
Para otimizar a expressão do seu gene ADIPOQ e amplificar sua vitalidade, o estilo de vida é a chave que destrava todo este potencial (Garcia-Garcia MR et al., 2014). Não se trata de restrições, mas de escolhas conscientes que nutrem cada célula, com leveza e propósito.
1. Nutrição Anti-inflamatória: A Sinfonia Metabólica
Uma dieta anti-inflamatória é sempre uma sinfonia de benefícios, especialmente para quem busca harmonizar a expressão do gene ADIPOQ (Fraga CG, Oteiza PI, 2023). Priorizar ingredientes que celebram o corpo é um ato de amor próprio, convidando sua energia a fluir sem impedimentos. Essa abordagem nutricional nutre cada célula e permite que a adiponectina trabalhe em sua plenitude, promovendo um ambiente interno de calma e equilíbrio (Baldelli S et al., 2024). Descubra seu próprio ritmo alimentar, unindo prazer e saúde de forma leve e consciente.
A Dieta Mediterrânea é uma das mais estudadas neste contexto, trazendo charme e inspiração com alimentos essencialmente anti-inflamatórios, como o azeite de oliva extravirgem a frio, limão siciliano, tomates, berinjelas, uvas escuras e peixes ricos em ômega-3 (Itsiopoulos C et al., 2022).
2. Movimento Consciente: A Coreografia da Adiponectina
A prática regular de atividade física é a dança que aumenta a produção natural de ADIPOQ (Sirico F et al., 2018). Cada passo, cada alongamento suave, cada movimento consciente é um convite para a adiponectina se manifestar, otimizando seu metabolismo e preenchendo você com uma energia que emana de dentro para fora.
3. Peso Saudável: A Dinâmica da Leveza
Manter um peso corporal saudável e evitar o acúmulo de gordura abdominal é um gesto de amor e liberdade para o seu corpo funcionar com mais leveza e eficiência (Tasnim N et al., 2023). Isso permite que a adiponectina atue em sua capacidade máxima.
4. Modulação do Estresse: A Harmonia Endócrina
Promover práticas de redução da agitação interna é crucial, pois um ritmo acelerado pode afetar a adiponectina. Cultivar momentos de paz, através de meditação, respiração consciente, contemplação da natureza ou atividades prazerosas, nutre sua alma e, por consequência, cada célula do seu corpo (Tsigos C et al, 2020). Isso permite que “a adiponectina dance em sua frequência ideal”, evitanto-se o efeito do estresse crônico que afeta negativamente os níveis de adiponectina.
Entre elas:
✅ Meditação e respiração consciente
✅ Contemplação da natureza
✅ Práticas de oração
✅ Caminhadas em lugares silenciosos e harmoniosos
✅ Banhos de mar, de cachoeira e de imersão
✅ Grounding (aterramento)
✅ Danças e Artes marciais
✅ Jogos e Trabalhos manuais
✅ Ouvir músicas que acalmam
✅ Assistir a filmes que emocionam ou inspiram
Em suma, tudo o que lhe aquieta e encanta — o que lhe deixa mais leve, mais presente, mais feliz.
Curiosidades
✅ ADIPOQ: Quando o Estilo de Vida Fala Mais Alto que a Genética
A adiponectina é considerada uma das “moléculas protetoras” mais importantes para o metabolismo e para a saúde cardiovascular. Embora o gene ADIPOQ influencie sua produção, o estilo de vida é o principal modulador, podendo compensar o risco genético e manter níveis saudáveis deste hormônio. Por isso uma postura pró-ativa é tão importante!
✅ Adiponectina: O Hormônio que Espelha Sua Leveza Interna
A adiponectina é uma das adipocinas com efeito anti-inflamatório mais bem descritos e está ligada à proteção cardiometabólica. Seus níveis plasmáticos costumam diminuir à medida que aumenta a adiposidade visceral, refletindo pior estado metabólico. De modo geral, mulheres apresentam concentrações mais elevadas de adiponectina do que homens (Choi HM et al., 2020; Ohman-Hanson RA et al., 2016) .
✅ Um Aliado Silencioso contra a Lipoproteína (a): O Poder Metabólico da Adiponectina
Lipoproteína(a) [Lp(a)] é uma lipoproteína sabidamente aterogênica. Em paralelo, níveis mais altos de adiponectina associam-se a um perfil cardiometabólico mais favorável e a menor inflamação sistêmica. Contudo, não há evidência de que aumentar adiponectina reduza especificamente o risco mediado por Lp(a); para Lp(a) elevada, estratégias dedicadas continuam necessárias. Mesmo, assim, bons níveis de adiponectina contribuem para um “ambiente interno” menos propício a eventos ateroscleróticos (Tsimikas S, 2017).
✅ Cúrcuma, Turmeric e Curcumina
A cúrcuma (Curcuma longa), também chamada de turmeric em inglês, é uma planta da família do gengibre, cujos rizomas são usados como tempero e pigmento, contendo aproximadamente 2–9 % de curcumina — um dos curcuminoides responsáveis pela coloração amarela-dourada. Já a curcumina é o principal composto bioativo isolado da cúrcuma, intensamente estudado por suas propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias; porém, em suplementos costuma aparecer em concentrações muito mais altas do que no pó da raiz (Dehzad MJ et al., 2023).
✅ GeneFood Connected Universe
Alguns genes relacionados ao ADIPOQ:
ADIPOR1
ADIPOR2
PPARG
IRS1
PRKAA1 / AMPKα1
LEP
LEPR
TNF-α
IL6
IL1β
Aviso: As informações a seguir têm finalidade educacional e não substituem avaliação clínica individualizada. Para decisões médicas específicas, procure um profissional habilitado.
Referências
Al-Daghri NM, Al-Attar OS, Al-Saleh Y, Al-Qahtani S, Al-Faris NA, Al-Ajlan AS, et al. A Potential Linking between Vitamin D and Adipose Metabolic Disorders. Can J Gastroenterol Hepatol. 2020;2020:2656321. DOI: 10.1155/2020/2656321
Alia S, Di Paolo A, Membrino V, Di Crescenzo T, Vignini A. Beneficial Effects on Oxidative Stress and Human Health by Dietary Polyphenols. Antioxidants (Basel). 2024 Oct 29;13(11):1314. doi: 10.3390/antiox13111314.
Baldelli S, Aiello G, Mansilla Di Martino E, Campaci D, Muthanna FMS, Lombardo M. The Role of Adipose Tissue and Nutrition in the Regulation of Adiponectin. Nutrients. 2024 Jul 26;16(15):2436. doi: 10.3390/nu16152436.
Bolin AP, Sousa-Filho CPB, Marinovic MP, Rodrigues AC, Otton R. Polyphenol-rich green tea extract induces thermogenesis in mice by a mechanism dependent on adiponectin signaling. J Nutr Biochem. 2020 Apr;78:108322. doi: 10.1016/j.jnutbio.2019.108322.
Calder PC. Omega-3 fatty acids and inflammatory processes: from molecules to man. Biochem Soc Trans. 2017 Oct 15;45(5):1105-1115. doi: 10.1042/BST20160474.
Choi HM, Doss HM, Kim KS. Multifaceted Physiological Roles of Adiponectin in Inflammation and Diseases. Int J Mol Sci. 2020 Feb 12;21(4):1219. doi: 10.3390/ijms21041219.
de Luis Roman D, Izaola Jauregui O, Primo Martin D. The Polymorphism rs17300539 in the Adiponectin Promoter Gene Is Related to Metabolic Syndrome, Insulin Resistance, and Adiponectin Levels in Caucasian Patients with Obesity. Nutrients. 2023 Dec 7;15(24):5028. doi: 10.3390/nu15245028.
Dehzad MJ, Ghalandari H, Nouri M, Askarpour M. Antioxidant and anti-inflammatory effects of curcumin/turmeric supplementation in adults: A GRADE-assessed systematic review and dose-response meta-analysis of randomized controlled trials. Cytokine. 2023 Apr;164:156144. doi: 10.1016/j.cyto.2023.156144.
Feng X, Sureda A, Jafari S, Memariani Z, Tewari D, Annunziata G, Barrea L, Hassan STS, Šmejkal K, Malaník M, Sychrová A, Barreca D, Ziberna L, Mahomoodally MF, Zengin G, Xu S, Nabavi SM, Shen AZ. Berberine in Cardiovascular and Metabolic Diseases: From Mechanisms to Therapeutics. Theranostics. 2019 Mar 16;9(7):1923-1951. doi: 10.7150/thno.30787.
Fisman EZ, Tenenbaum A. Adiponectin: a manifold therapeutic target for metabolic syndrome, diabetes, and coronary disease? Cardiovasc Diabetol. 2014 Jun 23;13:103. doi: 10.1186/1475-2840-13-103.
Fraga CG, Oteiza PI. Bioactives and human health. Mol Aspects Med. 2023 Feb;89:101168. doi: 10.1016/j.mam.2023.101168.
Garcia-Garcia MR, Morales-Lanuza MA, Campos-Perez WY, Ruiz-Madrigal B, Maldonado-Gonzalez M, Vizmanos B, Hernandez-Cañaveral I, Yañez-Sanchez I, Roman S, Panduro A, Martinez-Lopez E. Effect of the ADIPOQ Gene -11391G/A Polymorphism Is Modulated by Lifestyle Factors in Mexican Subjects. J Nutrigenet Nutrigenomics. 2014;7(4-6):212-24. doi: 10.1159/000371801.
Ghafouri-Fard S, Bahroudi Z, Shoorei H, Hussen BM, Talebi SF, Baig SG, Taheri M, Ayatollahi SA. Disease-associated regulation of gene expression by resveratrol: Special focus on the PI3K/AKT signaling pathway. Cancer Cell Int. 2022 Sep 30;22(1):298. doi: 10.1186/s12935-022-02719-3.
García-Conesa MT, Chambers K, Combet E, Pinto P, Garcia-Aloy M, Andrés-Lacueva C, de Pascual-Teresa S, Mena P, Konic Ristic A, Hollands WJ, Kroon PA, Rodríguez-Mateos A, Istas G, Kontogiorgis CA, Rai DK, Gibney ER, Morand C, Espín JC, González-Sarrías A. Meta-Analysis of the Effects of Foods and Derived Products Containing Ellagitannins and Anthocyanins on Cardiometabolic Biomarkers: Analysis of Factors Influencing Variability of the Individual Responses. Int J Mol Sci. 2018 Feb 28;19(3):694. doi: 10.3390/ijms19030694.
Hegde M, Girisa S, BharathwajChetty B, Vishwa R, Kunnumakkara AB. Curcumin Formulations for Better Bioavailability: What We Learned from Clinical Trials Thus Far? ACS Omega. 2023 Mar 13;8(12):10713-10746. doi: 10.1021/acsomega.2c07326.
Itsiopoulos C, Mayr HL, Thomas CJ. The anti-inflammatory effects of a Mediterranean diet: a review. Curr Opin Clin Nutr Metab Care. 2022 Nov 1;25(6):415-422. doi: 10.1097/MCO.0000000000000872.
Kršková K, Dobrócsyová V, Ferenczyová K, Hricovíniová J, Kaločayová B, Duľová U, Bozorgnia M, Barteková M, Zorad Š. Modification of adipogenesis and oxidative stress by quercetin: positive or negative impact on adipose tissue metabolism of obese diabetic Zucker rats? J Physiol Biochem. 2025 Feb;81(1):137-156. doi: 10.1007/s13105-024-01060-9.
Kumar PM, Venkataranganna MV, Manjunath K, Viswanatha GL, Ashok G. Methanolic leaf extract of Gymnema sylvestre augments glucose uptake and ameliorates insulin resistance by upregulating glucose transporter-4, peroxisome proliferator-activated receptor-gamma, adiponectin, and leptin levels in vitro. J Intercult Ethnopharmacol. 2016 Mar 1;5(2):146-52. doi: 10.5455/jice.20160224051727.
Lee OH, Seo MJ, Choi HS, Lee BY. Pycnogenol® inhibits lipid accumulation in 3T3-L1 adipocytes with the modulation of reactive oxygen species (ROS) production associated with antioxidant enzyme responses. Phytother Res. 2012 Mar;26(3):403-11. doi: 10.1002/ptr.3568.
Łukawski M, Dałek P, Borowik T, Foryś A, Langner M, Witkiewicz W, Przybyło M. New oral liposomal vitamin C formulation: properties and bioavailability. J Liposome Res. 2020 Sep;30(3):227-234. doi: 10.1080/08982104.2019.1630642.
McFarlin BK, Tanner EA, Hill DW, Vingren JL. Prebiotic/probiotic supplementation resulted in reduced visceral fat and mRNA expression associated with adipose tissue inflammation, systemic inflammation, and chronic disease risk. Genes Nutr. 2022 Nov 28;17(1):15. doi: 10.1186/s12263-022-00718-7.
Nowak W, Jeziorek M. The Role of Flaxseed in Improving Human Health. Healthcare (Basel). 2023 Jan 30;11(3):395. doi: 10.3390/healthcare11030395.
Ohman-Hanson RA, Cree-Green M, Kelsey MM, Bessesen DH, Sharp TA, Pyle L, Pereira RI, Nadeau KJ. Ethnic and Sex Differences in Adiponectin: From Childhood to Adulthood. J Clin Endocrinol Metab. 2016 Dec;101(12):4808-4815. doi: 10.1210/jc.2016-1137.
Panahi Y, Hosseini MS, Khalili N, Naimi E, Soflaei SS, Majeed M, Sahebkar A. Effects of supplementation with curcumin on serum adipokine concentrations: A randomized controlled trial. Nutrition. 2016 Oct;32(10):1116-22. doi: 10.1016/j.nut.2016.03.018.
Rebello CJ, Greenway FL, Lau FH, Lin Y, Stephens JM, Johnson WD, Coulter AA. Naringenin Promotes Thermogenic Gene Expression in Human White Adipose Tissue. Obesity (Silver Spring). 2019 Jan;27(1):103-111. doi: 10.1002/oby.22352.
Sirico F, Bianco A, D’Alicandro G, Castaldo C, Montagnani S, Spera R, Di Meglio F, Nurzynska D. Effects of Physical Exercise on Adiponectin, Leptin, and Inflammatory Markers in Childhood Obesity: Systematic Review and Meta-Analysis. Child Obes. 2018 May/Jun;14(4):207-217. doi: 10.1089/chi.2017.0269
Tasnim N, Khan N, Gupta A, Neupane P, Mehta A, Shah SA, Dey RC. Exploring the effects of adiponectin and leptin in correlating obesity with cognitive decline: a systematic review. Ann Med Surg (Lond). 2023 May 4;85(6):2906-2915. doi: 10.1097/MS9.0000000000000766,
Tehrani SD, Ahmadi AR, Sadeghi N, Keshani M. The effects of the mediterranean diet supplemented with olive oils on pro-inflammatory biomarkers and soluble adhesion molecules: a systematic review and meta-analysis of randomized controlled trials. Nutr Metab (Lond). 2025 May 26;22(1):52. doi: 10.1186/s12986-025-00947-8.
Testa R, Nigro E, Mallardo M, Salamone D, Vitale M, Ciciola P, Rivellese AA, Bozzetto L, Annuzzi G, Daniele A, Costabile G. Plasma adiponectin levels are associated with habitual dietary polyphenol intake in individuals at high cardiometabolic risk: a cross-sectional study. Nutr Metab Cardiovasc Dis. 2025 May 25:104164. doi: 10.1016/j.numecd.2025.104164.
Toma L, Deleanu M, Sanda GM, Barbălată T, Niculescu LŞ, Sima AV, Stancu CS. Bioactive Compounds Formulated in Phytosomes Administered as Complementary Therapy for Metabolic Disorders. Int J Mol Sci. 2024 Apr 9;25(8):4162. doi: 10.3390/ijms25084162.
Tsigos C, Kyrou I, Kassi E, Chrousos GP. Stress: Endocrine Physiology and Pathophysiology. 2020 Oct 17. In: Feingold KR, Ahmed SF, Anawalt B, Blackman MR, Boyce A, Chrousos G, Corpas E, de Herder WW, Dhatariya K, Dungan K, Hofland J, Kalra S, Kaltsas G, Kapoor N, Koch C, Kopp P, Korbonits M, Kovacs CS, Kuohung W, Laferrère B, Levy M, McGee EA, McLachlan R, Muzumdar R, Purnell J, Rey R, Sahay R, Shah AS, Singer F, Sperling MA, Stratakis CA, Trence DL, Wilson DP, editors. Endotext [Internet]. South Dartmouth (MA): MDText.com, Inc.; 2000–. PMID: 25905226.
Tsimikas S. A Test in Context: Lipoprotein(a): Diagnosis, Prognosis, Controversies, and Emerging Therapies. J Am Coll Cardiol. 2017 Feb 14;69(6):692-711. doi: 10.1016/j.jacc.2016.11.042.
Vidović B, Milovanović S, Stefanović A, Kotur-Stevuljević J, Takić M, Debeljak-Martačić J, Pantović M, Đorđević B. Effects of Alpha-Lipoic Acid Supplementation on Plasma Adiponectin Levels and Some Metabolic Risk Factors in Patients with Schizophrenia. J Med Food. 2017 Jan;20(1):79-85. doi: 10.1089/jmf.2016.0070.
Yamauchi T, Kadowaki T. Adiponectin receptor as a key player in healthy longevity and obesity-related diseases. Cell Metab. 2013 Feb 5;17(2):185-96. doi: 10.1016/j.cmet.2013.01.001.
Yu X, Pu H, Voss M. Overview of anti-inflammatory diets and their promising effects on non-communicable diseases. Br J Nutr. 2024 Oct 14;132(7):898-918. doi: 10.1017/S0007114524001405.
Wang A, Liu M, Liu X, Dong LQ, Glickman RD, Slaga TJ, Zhou Z, Liu F. Up-regulation of adiponectin by resveratrol: the essential roles of the Akt/FOXO1 and AMP-activated protein kinase signaling pathways and DsbA-L. J Biol Chem. 2011 Jan 7;286(1):60-6. doi: 10.1074/jbc.M110.188144.
Wunderle C, Stumpf F, Schuetz P. Inflammation and response to nutrition interventions. JPEN J Parenter Enteral Nutr. 2024 Jan;48(1):27-36. doi: 10.1002/jpen.2534.
Zhang P, Chen K, He T, Guo H, Chen X. Coenzyme Q10 supplementation improves adipokine profile in dyslipidemic individuals: a randomized controlled trial. Nutr Metab (Lond). 2022 Mar 3;19(1):13. doi: 10.1186/s12986-022-00649-5.
Zhuge F, Ni Y, Wan C, Liu F, Fu Z. Anti-diabetic effects of astaxanthin on an STZ-induced diabetic model in rats. Endocr J. 2021 Apr 28;68(4):451-459. doi: 10.1507/endocrj.EJ20-0699.