APOA1

SNP: rs670

Nome em Português: Apolipoproteína A1

Nome em inglês: Apolipoprotein A1

Assembly: GRCh38

Posição: chr11:116837697

Região genômica: região promotora

Referência de genoma: Ref/Alt C > A,T (C substituído por A ou T)

Link NCBI/dbSNP: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/snp/?term=670

Link Ensembl: https://www.ensembl.org/Homo_sapiens/Variation/Explore?db=core;r=11:116837197-116838197;v=rs670;vdb=variation;vf=706421790

O gene que codifica a principal proteína do HDL (lipoproteína de alta densidade), conhecida como “bom colesterol”. Atua na remoção de colesterol das células e sua transferência para o fígado para excreção (processo de transporte reverso do colesterol). Tem importante ação anti-inflamatória e antioxidante. Níveis mais altos de APOA1 estão associados à proteção cardiovascular (Bhatt A, Rohatgi A, 2016; von Eckardstein A et al., 2023).

Alelos

Alelo referência:

C

Alelo alternativo:

A


C>A / C>T

Análise do Resultado:

Genótipo

Atividade da proteína APOA1

Impacto Clínico


CC

Alta expressão (100%)

Maior produção de HDL, com excelente efeito protetor cardiovascular, antioxidante e anti-inflamatório.

CA

Expressão moderada (~70%)

Níveis intermediários de HDL, com leve redução da proteção cardiovascular. Impacto clínico depende do contexto (dieta, estilo de vida, outras variantes).

AA

Expressão reduzida (<50%)

Menor produção de HDL, redução da capacidade antioxidante, possível aumento do risco inflamatório e cardiovascular ao longo do tempo.

Forma Intermediária

Detalhando o impacto da forma heterozigótica (CA) do gene APOA1 rs670 pode levar a níveis intermediários de HDL, com leve redução da capacidade anti-inflamatória e antioxidante do HDL. Esta condição não é considerada de alto risco isoladamente, mas em presença de outros fatores genéticos ou ambientais (como variantes da APOE, dieta pobre em fibras e rica em gorduras saturadas, tabagismo, sedentarismo), pode contribuir para menor proteção cardiovascular e aumento sutil do risco inflamatório ou aterogênico ao longo do tempo (Gidding SS, 2019; Tada H et al., 2021; Xiao S et al., 2022).

O que fazer para melhorar a expressão do APOA1?

Alimente seu DNA: veja como nutrir o gene APOA1 com escolhas que favorecem sua expressão saudável.

✅ Azeite de oliva extravirgem: Estudos clínicos controlados demonstram que o consumo diário de azeite extravirgem, especialmente aquele enriquecido com polifenóis, aumenta significativamente os níveis de
HDL-c, melhora a função antioxidante do HDL e reduz os níveis de endotelina-1, importante marcador de saúde cardiovascular (Zupo R et al., 2023).
✅ Abacate e óleo de abacate
✅ Peixes selvagens gordurosos ricos em ômega-3 → salmão, anchova, linguado, bacalhau, truta, arenque, cavala, atum e sardinha
✅ Sementes oleaginosas, conhecidas como”nuts” → Castanhas, Nozes, Amêndoas, Pistache, Avelã
✅ Frutas vermelhas e arroxeadas, conhecidas como “berries”
✅ Vegetais verde-escuros
✅ Cacau puro ou chocolate amargo

APOA1 e a Dieta Mediterrânea: uma aliança para a saúde cardiovascular (Solá R et al., 2011)

O gene APOA1 codifica a apolipoproteína A-I, componente essencial do HDL, o “bom colesterol”, que atua como um verdadeiro varredor de gorduras em excesso na corrente sanguínea. Estudos mostram que a Dieta Mediterrânea — rica em azeite de oliva extravirgem, peixes, frutas, vegetais e, tipicamente, quantidades moderadas de vinho tinto — favorece a expressão saudável do APOA1, promovendo maior funcionalidade do HDL e redução do risco cardiovascular.

O azeite, especialmente, é uma joia funcional: contém polifenóis como o hidroxitirosol, que aumentam a transcrição do APOA1, reforçando os mecanismos antioxidantes e anti-inflamatórios do organismo (Tejada S et al., 2017).

Para quem possui variantes deste gene que afetam negativamente sua expressão, adotar o padrão alimentar mediterrâneo pode ser uma chave de ouro — não apenas para equilibrar os lipídios no sangue, mas também para modular a inflamação crônica e favorecer a longevidade.

Em outras palavras, o azeite de oliva extravirgem pode ser um verdadeiro aliado genético, transformando alimentação em medicina silenciosa, cotidiana.

Suplemente seu DNA: conheça os ativos que favorecem a expressão saudável do gene APOA1.

✅ Astaxantina (Leung LY et al., 2022)
✅ Coenzima Q10 e/ou Ubiquinol (Jorat MV et al., 2018)
✅ Fibras solúveis (como Psyllium, Aveia, Maçã com casca, Leguminosas) (Vourakis M et al., 2022)
✅ Extrato de Bergamota (Carresi C et al., 2020)
✅ Naringenina (Yang Y et al., 2022)
✅ Naringina (Yang Y et al., 2022)
✅ Niacina (Vitamina B3) (Boden WE et al., 2014)
✅ Ômega-3 (EPA/DHA) (Pizzini A et al., 2017)
✅ Policosanol (Lee JY et al., 2016)
✅ Probióticos, especialmente Lactobacillus plantarum (Fuentes MC et al., 2013)
✅ Resveratrol (Simental-Mendía LE, Guerrero-Romero F et al., 2019; Zhou Y et al., 2023)

Aprimore seu estilo de vida: veja como favorecer a expressão saudável do gene APOA1.

Para um bom HDL é muito importante valorizar a alimentação e a atividade física, mas isso não é novidade, não é mesmo? Vamos enfatizar alguns tópicos.

✅ Incluir o azeite de oliva extravirgem, amplamente reconhecido por seu potencial em melhorar a funcionalidade do HDL e contribuir para níveis saudáveis de colesterol (Hernáez Á et al., 2017).

✅ Incluir frutas cítricas, especialmente a toranja e a bergamota pois contêm um flavonoide chamado naringenina que demonstrou reduzir a produção hepática de ApoB100, de VLDL e LDL, além de melhorar a oxidação de ácidos graxos e reduzir inflamação hepática (Mulvihill EE, Huff MW. et al,, 2012), principalmente se combinada com a alcachofra (Cynara cardunculus) (Ferro Y et al., 2020).

✅ Adotar um padrão alimentar que minimize açúcares refinados e gorduras industrializadas — especialmente as gorduras trans, que estão diretamente associadas à piora do perfil lipídico e ao aumento da inflamação. (Mozaffarian D et al., 2006).

✅ Reduzir o consumo excessivo de álcool. Por outro lado, a ingestão moderada de vinho tinto — cerca de 150 mL por dia para mulheres e até 300 mL para homens — tem sido associada a efeitos cardioprotetores, incluindo a elevação do HDL (Snopek L et al., 2018). Contudo, a opção de ingestão de bebidas alcoólicas deve ser cuidadosamente avaliada dentro de um contexto de riscos-benefícios.

✅ Praticar atividade física aeróbica regularmente, por pelo menos 40 min por dia, em 5 ou + dias por semana, é uma das estratégias mais eficazes para aumentar naturalmente os níveis de HDL (Kodama S et al., 2007).

✅ Manter um peso corporal saudável, pois o excesso de peso, especialmente quando associado à resistência à insulina, tende a reduzir os níveis de HDL (Klop et al., 2013).

✅ Buscar ter uma boa qualidade do sono que exerce um papel crucial no metabolismo lipídico, influenciando positivamente os níveis de HDL, de triglicérides e do perfil lipídico como um todo (Javaheri S, Redline S, 2017).

Curiosidades

APOA1 e estilo de vida

Pessoas com variantes de risco no APOA1 podem ter tendência a níveis mais baixos de HDL, mas respondem muito bem a intervenções no estilo de vida e à inclusão de alimentos e nutrientes que favorecem a síntese e a função do HDL.

ApoA-1 Milano: Quando a Qualidade do HDL Vale Mais que a Quantidade

A apoA-1 é considerada tão importante para a saúde cardiovascular que cientistas desenvolveram formas sintéticas dessa proteína, conhecidas como “mimetizadores de apoA-1” com os mesmos efeitos protetores do HDL. Um dos compostos mais estudados nesse sentido é o “apoA-I Milano”, uma variante rara descoberta em uma pequena aldeia italiana, cujos moradores têm HDL extremamente baixo, mas uma saúde cardiovascular surpreendentemente boa! Esse caso ficou mundialmente famoso e reforçou um conceito importante: mais do que a quantidade, a qualidade e a funcionalidade do HDL (e da apoA-1) são o que realmente fazem a diferença (Mishra M et al, 2020; Nissen SE et al., 2003). Portanto, não se desespere diante de um número de resultado de exame. Espere, investigue, cuide.

✅ Ginseng e Biotecnologia: A Tradição Milenar Potencializada pela Ciência Moderna

Você sabia que algumas inovações recentes na fitoterapia têm explorado processos de biotransformação enzimática para potencializar os efeitos metabólicos do Panax ginseng? Um exemplo é a conversão controlada do ginseng branco em ginseng vermelho, o que aumenta naturalmente a concentração de ginsenosídeos – compostos com reconhecido potencial antioxidante e antiinflamatório. Além disso, algumas formulações modernas associam esse ginseng vermelho a probióticos, criando uma interação simbiótica que favorece a biodisponibilidade dos fitonutrientes e a tolerância gastrointestinal. Essa nova abordagem — que une tradição milenar e biotecnologia moderna — exemplifica como pequenos ajustes nos processos naturais podem gerar grandes impactos na saúde metabólica (Hong M et al., 2020; Kim CM et al., 2013; Kwon YJ et al., 2020).

✅ O Perfume que Abraça o Coração

O óleo essencial de bergamota possui um aroma cítrico-floral que estimula o sistema límbico — o centro das emoções — promovendo relaxamento, redução da ansiedade e queda nos níveis de cortisol em menos de 15 minutos de inalação leve. Além disso, das cascas de 100 frutos, extrai-se apenas cerca de 85 g de óleo essencial, o que explica por que o aroma verdadeiro do Earl Grey é tão precioso e envolvente — uma dança rara entre fruta e pele cítrica .

✅ Bergamota e Calábria: um Legado Italiano

A bergamota (Citrus bergamia) tem sua origem botânica incerta (alguns dizem Ásia, outros Ilhas Canárias), mas foi na Calábria, sul da Itália, que encontrou seu verdadeiro lar. Até hoje, mais de 90% da produção mundial da bergamota vem da Calábria, especialmente da costa jônica e do entorno da cidade de Reggio Calabria. Ali, o microclima mediterrâneo e o solo conferem à fruta sua composição única de flavonoides e óleos essenciais (Dosoky NS, Setzer WN, 2018). Na Calábria, a bergamota não é só fruto: é símbolo de identidade e resiliência. Agricultores locais preservaram as plantações contra a pressão da indústria global e hoje a bergamota calabresa é protegida por Indicação Geográfica Protegida (IGP) na União Europeia.

✅ Azeite Extravirgem extravirgem: Amargo e Picante para uma Vida Longa e Saudável

A Itália é um dos países com maior tradição no consumo de azeite. Embora a Grécia apresente consumo per capita ligeiramente maior (~24 L/ano), a Itália lidera em influência cultural, produção de azeite extravirgem de alta qualidade (muitas DOP e IGP) e perfil cardiovascular saudável atribuído à dieta mediterrânea . Além disso, em Portugal (região mediterrânea semelhante), o consumo regular de azeite está associado a redução de risco cardiovascular e manutenção de HDL altos. E quanto mais amargo, melhor. O sabor amargo e picante do azeite extravirgem é diretamente associado à presença de polifenóis antioxidantes, e esse perfil sensorial se correlaciona com os maiores benefícios cardiovasculares (Estruch R et al., 2020).

GeneFood Connected Universe

Alguns genes relacionados ao APOA1:

ABCA1

LCAT

CETP

SCARB1/SR-BI

APOA2

APOE

APOC3

LPL

Aviso: As informações a seguir têm finalidade educacional e não substituem avaliação clínica individualizada. Para decisões médicas específicas, procure um profissional habilitado.

Referências

Bhatt A, Rohatgi A. HDL Cholesterol Efflux Capacity: Cardiovascular Risk Factor and Potential Therapeutic Target. Curr Atheroscler Rep. 2016 Jan;18(1):2. doi: 10.1007/s11883-015-0554-1. 

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