SNP: rs1803285
Nome em Português: Creatina Quinase, Tipo Muscular
Nome em Inglês: Creatine Kinase, Muscle Type
Assembly: GRCh38
Posição: chr19:45317959
Região genômica: éxon (variante missense)
Referência de genoma: Ref/Alt C > T (C substituído por T)
Link NCBI/dbSNP: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/snp/?term=1803285
Link Ensembl: https://www.ensembl.org/Homo_sapiens/Variation/Explore?r=19:45317459-45318459;v=rs1803285;vdb=variation;vf=1024617644
Função
O gene CKMM codifica a enzima CKMM, que desempenha um papel central na regeneração de ATP nos músculos esqueléticos durante exercícios de alta intensidade. Atua como um marcador de dano e recuperação muscular.
Alelos
❗ Alelo referência
C
❗ Alelo alternativo
T
C > T
Análise do Resultado
Genótipo
Impacto Esperado
CC
Genótipo referência. Atividade normal da creatina quinase muscular (CKMM), com boa capacidade de recuperação muscular e menor risco de dano pós-exercício.
CT
Forma intermediária. Atividade moderadamente reduzida da CKMM; pode haver leve aumento de dor ou rigidez muscular após esforço intenso. Estratégias de recuperação são benéficas.
TT
Variante de menor eficiência enzimática. Maior suscetibilidade à fadiga muscular, microlesões e elevação de CK pós-treino. Beneficia-se de suporte antioxidante, hidratação e pausas adequadas entre treinos.
O que fazer para melhorar a expressão do NR3C1?
1. Alimentos
Alimente seu DNA: veja como nutrir o gene CKMM com escolhas que favorecem sua expressão saudável.
✅ Fontes naturais de creatina:
Carnes magras (Bovina, Suína), Peixes (Atum, Salmão)
✅ Alimentos anti-inflamatórios:
Peixes ricos em ômega-3, Cúrcuma, Gengibre, Frutas vermelhas (Morango, Mirtilo, Açaí, Amora, Framboesa, Cereja, entre outras), Abacaxi, Mamão, Romã, Abacate, Azeite de oliva extravirgem (Ver E-book Nutrição Anti-inflamatória).
✅ Fontes de magnésio:
Sementes como Abóbora, Girassol e Chia; Oleaginosas como Castanha-do-pará, Castanha de caju e Amêndoas; Leguminosas, como Feijão, Grão-de-bico e Lentilha; Vegetais verde-escuros, como Espinafre, Couve e Brócolis; Aveia; Cacau puro e Chocolate amargo; Abacate; Banana
✅ Fontes de zinco:
Ostras e outros frutos-do-mar; Carne vermelha magra; Fígado; Frango; Ovos; Sementes de abóbora; Grão-de-bico; Lentilha; Feijão; Castanha-de-caju; Gergelim
Importante: Embora o zinco de origem vegetal apresente menor biodisponibilidade devido à presença de fitatos, sua absorção pode ser otimizada por meio de técnicas culinárias como germinação, fermentação e demolha de grãos e sementes, que reduzem os fatores antinutricionais (Gibson RS et al., 2010).
2. Suplementos
Suplemente seu DNA: conheça os ativos que favorecem a expressão saudável do gene NR3C1.
Suplementos que atuam na recuperação muscular, na proteção contra o estresse oxidatina otimização da função energética celular podem beneficiar indivíduos com polimorfismos no gene CKMM.
✅ Astaxantina → Antioxidante potente que reduz fadiga muscular e melhora a recuperação em atletas (Earnest CP et al., 2011).
✅ BCAA (Leucina, Isoleucina, Valina) → Aminoácidos de cadeia ramificada que ajudam na recuperação muscular e podem reduzir o dano muscular induzido pelo exercício, especialmente em treinamentos de força (Jackman SR et al., 2010).
✅ Coenzima Q10 e/ou Ubiquinol → Apoiam a produção de ATP nas mitocôndrias, contribuindo para a melhora da recuperação e redução do estresse oxidativo muscular (Mizuno K et al., 2008).
✅ Creatina monoidratada → Melhora a ressíntese de ATP e protege contra microlesões musculares (Desai I et al., 2024; Naeini EK et al., 2025).
✅ Curcumina → Potente anti-inflamatório natural, ajuda na recuperação de lesões musculares e na redução da creatina quinase pós-exercício (McFarlin BK et al., 2016). Dar preferência às versões com maior absorção, como a fitossomal ou nanoemulsificada.
✅ L-Carnitina → Auxilia no transporte de ácidos graxos para as mitocôndrias, melhorando a eficiência energética e reduzindo marcadores de dano muscular (Vecchio M et al., 2021).
✅ Magnésio → Ajuda na função muscular e previne cãibras (Zhang Y et al., 2017).
✅ Ômega-3 → Ação anti-inflamatória, reduzindo dor e tempo de recuperação muscular (Da Boit M et al., 2017).
✅ L-Taurina → Importante para o equilíbrio eletrolítico, função contrátil muscular e proteção contra dano oxidativo após esforço intenso (Thirupathi A et al, 2020).
✅ Vitamina D → Essencial para função muscular e modulação de inflamação (Żebrowska A et al, 2020).
3. Estilo de Vida
Aprimore seu estilo de vida: veja como favorecer a expressão saudável do gene NR3C1
O cuidado com a expressão do gene CKMM envolve mais do que apenas o treino em si: são os detalhes da recuperação, da nutrição e da gestão do estresse que fazem toda a diferença para manter os níveis de creatina quinase (CK) equilibrados e otimizar a função muscular.
✅ Nutrição estratégica (Saris WH et al, 2003)
Alimentação adequada no pré e pós-treino → Forneça substratos energéticos e proteicos suficientes para minimizar o catabolismo muscular e acelerar a recuperação. Além disso, priorize uma dieta anti-inflamatória, antioxidante e alcalinizante, incluindo alimentos ricos em polifenóis, ômega-3, vitamina C, E e compostos bioativos para reduzir o estresse oxidativo e modular inflamação.
✅ Respeito ao tempo de recuperação muscular (Brancaccio P et al., 2007)
Evite a sobrecarga crônica. Intervalos adequados entre treinos intensos são essenciais para que o músculo regenere e os níveis de CK retornem ao basal. Caso haja elevação persistente de CK, reavalie o volume e a intensidade do treinamento.
✅ Sono profundo e reparador (Dattilo M et al., 2011)
O sono é um dos momentos mais críticos para a síntese proteica, a produção de hormônio do crescimento (GH) e o equilíbrio de testosterona e cortisol. Distúrbios de sono podem prejudicar a recuperação e manter a CK elevada.
✅ Recuperação miofascial e mobilidade (Wiewelhove T et al, 2019)
Alongamento e liberação miofascial (foam roller, massagens) são recomendados para reduzir a rigidez, melhorando a mobilidade e facilitar a oxigenação tecidual.
✅ Técnicas de recuperação ativa (Dupuy O et al., 2018)
Atividades leves como caminhadas regenerativas, yoga suave, tai chi ou exercícios de mobilidade articular favorecem a circulação e ajudam na remoção de metabólitos inflamatórios.
✅ Crioterapia (banhos frios ou aplicação de gelo local) (Kusmierczyk J et al., 2024).
Pode reduzir o dano muscular induzido por exercício intenso e ajudar no controle de CK elevada após treinos extenuantes.
✅ Termoterapia (sauna seca, sauna úmida, sauna infravermelha, banhos quentes) (Scoon GS et al., 2007)
Estimula o fluxo sanguíneo, melhora a oxigenação muscular e favorece a recuperação e biogênese mitocondrial. Deve ser usada com bom senso, de acordo com a tolerância individual. De maneira geral, 2 a 4 vezes por semana após exercícios aeróbicos ou de resistência. Um cuidado importante é hidratar-se bem. Pessoas com problemas cardíacos ou pressão muito baixa devem fazer somente com supervisão médica (Sanchez AMJ et al., 2024; Wiriawan O et al., 2024).
✅ Respiração consciente e coerência cardíaca (McCraty R, 2022)
Técnicas como Heart-Focused Breathing (respiração com foco no coração) reduzem o estresse oxidativo pós-exercício, equilibram o sistema nervoso autonômico e podem ter efeitos indiretos na modulação de CK.
✅ Mindful Movement (Khatri RA et al, 2024)
Práticas como Pilates, Tai Chi ou qualquer forma de movimento consciente melhoram a propriocepção, reduzem tensão muscular e estimulam a recuperação sem aumentar o estresse físico.
Curiosidades
✅ Genética em Jogo: Entenda a Sua CK
Níveis altos de creatina quinase? Talvez não seja lesão, mas sua genética brilhando intensamente após o treino. Atletas com o genótipo GG do CKMM costumam apresentar níveis mais elevados de CK no sangue após treinos intensos, sendo erroneamente interpretados como lesão grave. Na verdade, pode ser apenas uma resposta fisiológica exacerbada devido à genética. Veja que importante esta informação! Quantas vezes pacientes se estressam com uma CK elevada, pensando logo em algum problema sério de saúde?
✅ Respirar pelo Coração — a Ciência da Coerência Cardíaca com o Instituto HeartMath®.
É uma técnica cientificamente validada que ajuda a reduzir o estresse oxidativo e pode apoiar a recuperação muscular: o conceito de Coerência Cardíaca, popularizado pelo HeartMath Institute na Califórnia (McCraty R, 2022).
A técnica mais conhecida é o Heart-Focused Breathing™, que consiste em respirar de forma lenta e profunda, trazendo intencionalmente a atenção para a região do coração, criando um estado de equilíbrio entre os sistemas nervoso, cardíaco e respiratório. E mais! O HeartMath® desenvolveu um dispositivo chamado Inner Balance®, que se conecta ao celular via aplicativo e permite que você visualize em tempo real o seu nível de coerência cardíaca. O sensor é conectado ao lóbulo da orelha e capta as variações do ritmo cardíaco (HRV). Por que isso tem relação com o CKMM?
Em pessoas com polimorfismos no gene CKMM, pode haver maior vulnerabilidade a lesões musculares ou menor recuperação após o estresse físico.
Práticas simples como esta, que regulam o eixo cérebro-coração-corpo, como a coerência cardíaca, podem reduzir o impacto de estressores físicos e emocionais, favorecendo a recuperação muscular e o equilíbrio sistêmico.
✅ Você sabia? Nem toda cãibra vem do potássio!
Embora muita gente associe cãibras a falta de potássio, o mineral mais comumente envolvido nesses episódios é, na verdade, o magnésio. Ele atua como um “calmante muscular natural”, ajudando os músculos a relaxarem após a contração. Deficiências sutis são comuns — principalmente em mulheres, pessoas estressadas, idosos ou quem usa muito café, álcool ou diuréticos.
Em seguida, o potássio também entra em cena, regulando os impulsos elétricos que comandam os músculos. Perdas intensas por suor, vômitos ou diarreia podem desequilibrar seus níveis e facilitar as cãibras. O cálcio, por sua vez, é mais lembrado por sua participação na contração muscular — mas, em casos de deficiência, também pode causar contrações involuntárias e dolorosas, especialmente se estiver associado à falta de vitamina D ou desequilíbrios hormonais.
E tem mais: Mesmo com exames laboratoriais normais, ainda assim você pode ter desequilíbrio intracelular. Por isso, ouvir o corpo e observar padrões é fundamental.
Desidratação, fadiga, sódio baixo (hiponatremia), sono ruim, medicamentos ou até emoções acumuladas também podem contribuir.
✅ Fitato: Um Vilão Escondido na Dieta Saudável
Você sabia que, apesar de toda a fama das fibras integrais e dos grãos “saudáveis”, o excesso de fitatos presentes nesses alimentos pode prejudicar seriamente a absorção de minerais como o zinco?
Fitatos são compostos naturais encontrados em cereais integrais, sementes e leguminosas que se ligam ao zinco no intestino, formando complexos insolúveis que o corpo não consegue absorver.
Para quem tem maior necessidade de zinco (exemplo: polimorfismos de SOD2, GPX, CAT, MTHFR, entre outros), ou quem segue dietas predominantemente vegetarianas, esta informação é fundamental!
O que fazer para reduzir o problema? Colocar de molho em água grãos e leguminosas antes do preparo; Preferir pães de fermentação natural (tipo sourdough); Fazer germinação de sementes; Moderar o excesso de farelos crus na dieta.
✅ GeneFood Connected Universe
O gene CKMM é o guardião bioquímico da energia em movimento. Ele codifica a isoforma muscular da enzima creatina quinase (CK), responsável por regenerar o ATP — a principal moeda energética das células musculares. Sua função é essencial em momentos de esforço físico intenso, quando o corpo precisa converter rapidamente creatina fosfato em energia disponível para contração e desempenho.
Mas o CKMM não trabalha isoladamente. Ele está conectado a uma rede de genes e vias que compõem o metabolismo energético, a regeneração muscular e o equilíbrio oxidativo — um verdadeiro circuito de vitalidade que une força, recuperação e longevidade mitocondrial.
Genes e vias relacionados à energia e força muscular
✅ CKB e CKMT2 – Outras isoformas da creatina quinase, atuando respectivamente no cérebro e nas mitocôndrias. Juntas, mantêm o equilíbrio energético entre o músculo e o sistema nervoso.
✅ AMPK (PRKAA1/2) – Sensor energético mestre que regula o uso de glicose e gorduras durante o exercício; sua ativação melhora o desempenho e protege contra a fadiga.
✅ PPARGC1A (PGC-1α) – Mestre da biogênese mitocondrial; coordena a criação de novas mitocôndrias e aumenta a resistência muscular.
✅ SOD2 e GPX1 – Genes antioxidantes que neutralizam radicais livres formados durante o esforço físico, prevenindo dano muscular e inflamação.
✅ BDNF – Fator neurotrófico que conecta músculo e mente; é ativado pelo exercício e reforça tanto a neuroplasticidade quanto a coordenação motora.
Genes da regeneração e adaptação muscular
✅ MSTN (Miostatina) – Regula o crescimento muscular; variantes com menor expressão favorecem hipertrofia e recuperação.
✅ IGF1 e IGF1R – Mediadores do anabolismo muscular e da recuperação pós-exercício; atuam em sinergia com CKMM para restaurar o equilíbrio energético.
✅ COL1A1 e COL5A1 – Associados à integridade de tendões e colágeno; a recuperação muscular eficiente depende também da reparação tecidual.
✅ VEGFA – Estimula a angiogênese (formação de novos vasos) e melhora a oxigenação muscular durante o treino.
Eixos e sistemas associados
✅ Eixo músculo–mitocôndria – O CKMM fornece energia imediata; o PGC1α e o AMPK garantem energia sustentada.
✅ Eixo músculo–cérebro – Exercícios que ativam o CKMM também elevam dopamina e BDNF, melhorando foco, humor e motivação.
✅ Eixo músculo–antioxidantes – SOD2, GPX1 e CAT equilibram o estresse oxidativo gerado pelo esforço, prevenindo lesões.
Aviso
As informações a seguir têm finalidade educacional e não substituem avaliação clínica individualizada. Para decisões médicas específicas, procure um profissional habilitado.
Referências
Brancaccio P, Maffulli N, Limongelli FM. Creatine kinase monitoring in sport medicine. Br Med Bull. 2007;81-82:209-30. doi: 10.1093/bmb/ldm014.
Da Boit M, Hunter AM, Gray SR. Fit with good fat? The role of n-3 polyunsaturated fatty acids on exercise performance. Metabolism. 2017 Jan;66:45-54. doi: 10.1016/j.metabol.2016.10.007.
Dattilo M, Antunes HK, Medeiros A, Mônico Neto M, Souza HS, Tufik S, de Mello MT. Sleep and muscle recovery: endocrinological and molecular basis for a new and promising hypothesis. Med Hypotheses. 2011 Aug;77(2):220-2. doi: 10.1016/j.mehy.2011.04.017.
Desai I, Wewege MA, Jones MD, Clifford BK, Pandit A, Kaakoush NO, Simar D, Hagstrom AD. The Effect of Creatine Supplementation on Resistance Training-Based Changes to Body Composition: A Systematic Review and Meta-analysis. J Strength Cond Res. 2024 Oct 1;38(10):1813-1821. doi: 10.1519/JSC.0000000000004862.
Dupuy O, Douzi W, Theurot D, Bosquet L, Dugué B. An Evidence-Based Approach for Choosing Post-exercise Recovery Techniques to Reduce Markers of Muscle Damage, Soreness, Fatigue, and Inflammation: A Systematic Review With Meta-Analysis. Front Physiol. 2018 Apr 26;9:403. doi: 10.3389/fphys.2018.00403.
Earnest CP, Lupo M, White KM, Church TS. Effect of astaxanthin on cycling time trial performance. Int J Sports Med. 2011 Nov;32(11):882-8. doi: 10.1055/s-0031-1280779.
Gibson RS, Bailey KB, Gibbs M, Ferguson EL. A review of phytate, iron, zinc, and calcium concentrations in plant-based complementary foods used in low-income countries and implications for bioavailability. Food Nutr Bull. 2010 Jun;31(2 Suppl):S134-46. doi: 10.1177/15648265100312S206.
Jackman SR, Witard OC, Jeukendrup AE, Tipton KD. Branched-chain amino acid ingestion can ameliorate soreness from eccentric exercise. Med Sci Sports Exerc. 2010 May;42(5):962-70. doi: 10.1249/MSS.0b013e3181c1b798.
Khatri RA, Baumgartner NW, Noh K, Ullrich-French S, Schmitt S, Wang CH, Kao SC. Mindfulness induction and executive function after high-intensity interval training with and without mindful recovery intervals. Scand J Med Sci Sports. 2024 Jan;34(1):e14558. doi: 10.1111/sms.14558.
Kusmierczyk J, Wiecek M, Bawelski M, Szygula Z, Rafa-Zablocka K, Kantorowicz M, Szymura J. Pre-exercise cryotherapy reduces myoglobin and creatine kinase levels after eccentric muscle stress in young women. Front Physiol. 2024 Jun 19;15:1413949. doi: 10.3389/fphys.2024.1413949.
McCraty R. Following the Rhythm of the Heart: HeartMath Institute’s Path to HRV Biofeedback. Appl Psychophysiol Biofeedback. 2022 Dec;47(4):305-316. doi: 10.1007/s10484-022-09554-2.
McFarlin BK, Venable AS, Henning AL, Sampson JN, Pennel K, Vingren JL, Hill DW. Reduced inflammatory and muscle damage biomarkers following oral supplementation with bioavailable curcumin. BBA Clin. 2016 Feb 18;5:72-8. doi: 10.1016/j.bbacli.2016.02.003.
Mizuno K, Tanaka M, Nozaki S, Mizuma H, Ataka S, Tahara T, Sugino T, Shirai T, Kajimoto Y, Kuratsune H, Kajimoto O, Watanabe Y. Antifatigue effects of coenzyme Q10 during physical fatigue. Nutrition. 2008 Apr;24(4):293-9. doi: 10.1016/j.nut.2007.12.007.
Naeini EK, Eskandari M, Mortazavi M, Gholaminejad A, Karevan N. Effect of creatine supplementation on kidney function: a systematic review and meta-analysis. BMC Nephrol. 2025 Nov 6;26(1):622. doi: 10.1186/s12882-025-04558-6.
Saris WH, Antoine JM, Brouns F, Fogelholm M, Gleeson M, Hespel P, Jeukendrup AE, Maughan RJ, Pannemans D, Stich V. PASSCLAIM – Physical performance and fitness. Eur J Nutr. 2003 Mar;42 Suppl 1:I50-95. doi: 10.1007/s00394-003-1104-0.
Scoon GS, Hopkins WG, Mayhew S, Cotter JD. Effect of post-exercise sauna bathing on the endurance performance of competitive male runners. J Sci Med Sport. 2007 Aug;10(4):259-62. doi: 10.1016/j.jsams.2006.06.009.
Thirupathi A, Pinho RA, Baker JS, István B, Gu Y. Taurine Reverses Oxidative Damages and Restores the Muscle Function in Overuse of Exercised Muscle. Front Physiol. 2020 Oct 26;11:582449. doi: 10.3389/fphys.2020.582449.
Vecchio M, Chiaramonte R, Testa G, Pavone V. Clinical Effects of L-Carnitine Supplementation on Physical Performance in Healthy Subjects, the Key to Success in Rehabilitation: A Systematic Review and Meta-Analysis from the Rehabilitation Point of View. J Funct Morphol Kinesiol. 2021 Nov 4;6(4):93. doi: 10.3390/jfmk6040093.
Wiewelhove T, Döweling A, Schneider C, Hottenrott L, Meyer T, Kellmann M, Pfeiffer M, Ferrauti A. A Meta-Analysis of the Effects of Foam Rolling on Performance and Recovery. Front Physiol. 2019 Apr 9;10:376. doi: 10.3389/fphys.2019.00376.
Zhang Y, Xun P, Wang R, Mao L, He K. Can Magnesium Enhance Exercise Performance? Nutrients. 2017 Aug 28;9(9):946. doi: 10.3390/nu9090946.
Żebrowska A, Sadowska-Krępa E, Stanula A, Waśkiewicz Z, Łakomy O, Bezuglov E, Nikolaidis PT, Rosemann T, Knechtle B. The effect of vitamin D supplementation on serum total 25(OH) levels and biochemical markers of skeletal muscles in runners. J Int Soc Sports Nutr. 2020 Apr 9;17(1):18. doi: 10.1186/s12970-020-00347-8.