SNP: rs1800629
Nome em Português: Fator de Necrose Tumoral-α
Nome em Inglês: Tumor Necrosis Factor-α
Assembly: GRCh38
Posição: chr6:31575254
Região genômica: região promotora
Referência de genoma: Ref/Alt G/A (G substituído por A)
Link NCBI/dbSNP: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/snp/?term=rs1800629
Link Ensembl: https://www.ensembl.org/Homo_sapiens/Variation/Mappings?db=core;v=rs1800629;vdb=variation
Função
O gene Fator de Necrose Tumoral alfa (TNF‑α) codifica a citocina TNF-α, uma citocina pró-inflamatória chave, reguladora da imunidade inata e adaptativa, modulando apoptose, proliferação celular e cascatas inflamatórias. Sua expressão elevada está associada a inflamação crônica, estresse oxidativo e desbalanço metabólico (Zhao Y et al., 2022).
Alelos
❗ Alelo referência:
G
❗ Alelo alternativo:
A
Análise do Resultado
Genótipo
Impacto Esperado
GG
Resposta equilibrada à inflamação.
GA
Aumento moderado na expressão de TNF-α, predisposição intermediária a inflamação exacerbada.
AA
Maior produção de TNF-α; resposta inflamatória aumentada, maior risco de inflamação crônica.
Forma Intermediária:
Detalhando o impacto da forma intermediária (GA) do gene TNF-α: o alelo A é descrito como “alelo de alta produção”, de forma que indivíduos GA já exibem aumento de TNF-α em resposta inflamatória, e indivíduos AA tendem a apresentar níveis ainda mais altos e risco inflamatório mais intenso e sustentado (Li M et al., 2013).
O que fazer para melhorar a expressão do TNF-α?
1. Alimentos
Alimente seu DNA: veja como nutrir o gene TNF-α com escolhas que favorecem sua expressão saudável.
✅ Azeite de oliva extravirgem (Hioki T et al., 2021)
✅ Cúrcuma (Qiu L et al., 2023)
✅ Gengibre (Mohammad A et al., 2021; Wu QH et al., 2023)
✅ Peixes gordurosos ricos em ômega-3 (Cormier H et al., 2016)
✅ Romã (Chen P et al., 2025)
✅ Vegetais crucíferos (Jiang Y et al., 2014; Lee J, 2019)
Apesar de cada gene ter suas peculiaridades, quando olhamos para genes relacionados a processos Inflamatórios, como ADIPOQ, IL-6 e TNF-α, a mensagem que emerge é praticamente a mesma: o caminho
para modular positivamente essas variantes é uma dieta anti–inflamatória e antioxidante.
Estudos recentes reforçam que este padrão alimentar atua na regulação da resposta inflamatória, na melhora da sensibilidade à insulina e na proteção do sistema cardiovascular (Hulander E et al., 2021; van Zonneveld SM et al., 2024).
Observe o Padrão Comum da Dieta Antioxidante e Anti-inflamatória
Os cardápios para os “membros da sinfonia genética” são bem parecidos: o corpo humano responde a um padrão de harmonia alimentar.
Os genes, em geral, são positivamente influenciados por este padrão de escolha, com algumas nuances, como por exemplo, a restrição de alimentos ricos em enxofre (alho, cebola, repolho) em caso de polimorfismos de risco com aumento de atividade do gene CBS.
A dieta saudável é, em si, basicamente um caminho universal: alimentos naturais (leia-se não processados), orgânicos, que tragam em si as cores vibrantes da natureza — roxo, verde, alaranjado, amarelo, vermelho — sempre com:
- um toque de gorduras boas (como a do azeite de oliva extra-virgem, do abacate, das castanhas e nozes e dos peixes selvagens gordurosos ricos em ômega-3) que sustentam a integridade celular e a longevidade;
- adequada oferta de aminoácidos essenciais e de proteínas.
Assim, comer bem deixa de ser apenas uma prescrição e se torna uma forma de alinhar corpo, mente e espírito a uma mesma vibração de equilíbrio.
Resumidamente, faça escolhas simples e consistentes que incluam:
- Frutas e vegetais coloridos → fontes de antioxidantes e fitoquímicos.
- Peixes gordurosos (salmão selvagem, sardinha, cavala) → ricos em EPA e DHA.
- Nozes, castanhas e sementes → anti-inflamatórios naturais.
- Azeite de oliva extravirgem → pilar da dieta mediterrânea, uma das dietas mais estudadas no mundo e que reconhecidamente oferece inúmeros benefícios, favorecendo uma longevidade saudável.
- Leguminosas e fibras → equilíbrio glicêmico e fermentação favorável no intestino para equilíbrio da flora.
- Especiarias como cúrcuma e gengibre → ação antioxidante e moduladora de citocinas.
Dica interessante:
Alimentos ricos em fisetina são úteis na modulação do TNF-α, assim como de outros genes relacionados à inflamação. Entre eles, o morango é o mais importante, assim como maçãs, uvas, caquis, cebolas, pepinos e kiwis.
2. Suplementos
Suplemente seu DNA: conheça os ativos que favorecem a expressão saudável do gene TNF-α
✅ Astaxantina
A astaxantina é a Guardiã Vermelha dos Mares. Um carotenoide encontrado em algas e frutos do mar como o salmão selvagem, é considerada um dos antioxidantes mais potentes da natureza. Diferente de muitos polifenóis, sua ação se ancora nas membranas celulares, protegendo-as contra oxidação lipídica e inflamação crônica. Estudos recentes destacam seu papel na modulação de genes ligados à inflamação, ao estresse oxidativo e ao metabolismo energético, reforçando sua aplicação em longevidade e vitalidade celular (Faraone I et al., 2020; Zhang H et al., 2024).
✅ Berberina
Na forma fitossomal, que potencializa a sua biodisponibilidade, a berberina vem sendo cada vez mais utilizada devido a seus inúmeros benefícios metabólicos, refletindo indiretamente na modulação das concentrações de TNF-α (Vahedi-Mazdabadi Y et al., 2023).
✅ Coenzyme Q-10/Ubiquinol
Apart from its well-known antioxidant effects, coenzyme Q-10 — and its reduced active form, ubiquinol — has been shown to effectively reduce human tumor necrosis factor-α (TNF-α) and interleukin-6 (IL-6) levels in chronic inflammatory diseases (Farsi F et al., 2019).
✅ Curcumina (formulação biodisponível)
Hoje em dia existem também composições muito mais potentes de açafrão-da-terra e concentrados de curcumina devido a tecnologia nano/micelar que melhora a dissolução intestinal e a entrada na circulação e ressaltam o poder anti-inflamatório da curcumina (Dai P et al., 2025).
✅ Hesperidina
Hesperidina reduz marcadores inflamatórios como IL-6 e TNF-α, modulando vias (como STAT3) que acalmam a inflamação crônica (Khorasanian AS et al., 2023).
✅ Luteolina
A luteolina, uma flavona encontrada em ervas e vegetais como salsa, aipo e manjericão, age como um bálsamo celular. Especialmente em contextos de inflamação induzida por TNF-α, ela reduz os níveis de IL-6 e protege as células da degeneração, ativando o eixo Sirt6/NF-κB — afixando a serenidade da chuva dopante para o organismo (Xie T et al., 2022).
✅ Pomegranate (extrato de romã)
A romã é um dos frutos mais estudados quando se fala em inflamação. Seus polifenóis, em especial a punicalagina, conseguem modular a via do TNF-α, uma das citocinas centrais no processo inflamatório. Ensaios clínicos mostram que o consumo de extrato ou suco de romã reduz níveis circulantes de TNF-α e IL-6, contribuindo para um estado anti-inflamatório sistêmico (Farhat G et al., 2025; Huang WC et al., 2024). Além disso, há evidência experimental de que a romã atua sobre o eixo SIRT1/STAT3 e ativa a defesa antioxidante via Nrf2/HO-1, o que fortalece a regulação imunometabólica.
✅ Ômega-3 (EPA/DHA)
Os ácidos graxos ômega-3 são conhecidos por seu papel anti-inflamatório. Destaca-se ambém seu papel na fluidez das membranas e dos “pensamentos”, ressaltando sua importância para a saúde cerebral. Especialmente nas formas EPA e DHA, são moduladores epigenéticos reconhecidos. Eles atuam em genes como TNF-α, IL-6, PPARs e SREBP-1c, ajudando a equilibrar processos inflamatórios, cardiovasculares e neurocognitivos. Presente nos peixes de águas frias, sementes de linhaça e chia, o ômega-3 também favorece a plasticidade sináptica, estando associado à expressão de BDNF, um verdadeiro fertilizante para o cérebro (Innes JK, Calder PC, 2020; Dicks LMT, 2024)
✅ Quercetina
A quercetina é um flavonoide multiuso. Abundante na cebola roxa, maçã, brócolis e chá verde, é um polifenol versátil que atua em múltiplos genes e vias — como TNF-α, IL-1β , NF-κB, Nrf2, e SIRT1. Seu poder antioxidante e anti-inflamatório já foi associado à melhora da imunidade, saúde metabólica e proteção cardiovascular. O interessante é que, por ser onipresente na dieta mediterrânea e oriental, a quercetinafunciona como uma espécie de “fundo musical antioxidante”, sempre presente e sustentando o equilíbrio (Aghababaei F, Hadidi M, 2023).
✅ Resveratrol
O resveratrol, polifenol que tem como sua referência as uvas arroxeadas, suco integral destas uvas e o vinho tinto, tem fama merecida. Ele conversa com genes como ADIPOQ, BDNF, LDLR, ABCG5, ABCG8, APOE e SIRT1, ajudando a reduzir inflamação, proteger o cérebro, melhorar o perfil lipídico e harmonizar o metabolismo — é um coringa nutricional para o DNA, incluindo ação sobre o TNF-α (Nallasamy P et al., 2021).
✅ Fisetina
Flavonoide da classe dos polifenóis com três frentes particularmente promissoras: ação senolítica, neuroproteção e modulação inflamatório‑metabólica, inclusive sobre o TNF-α (Lee S et al., 2018). Além do uso em cápsulas convencionais, opções mais modernas como fitossomas/fosfolipídicas, micelares e lipossomais melhoram a biodisponibilidade.
Na mesa mediterrânea, ele encontra a sintonia perfeita: um belo prato de “albergine” (berinjela) servido com queijo de búfala, tomates italianos suculentos, manjericão fresco e generosos “fios” de azeite de oliva extravirgem. Antioxidantes, polifenóis, gorduras boas e fibras — um coro harmonioso que inspira saúde e longevidade. Essa receita não é só para agradar o paladar — é um ritual gene-amigável que reflete um estilo de vida comprovadamente saudável. Uvas, vinho tinto, azeite, ervas frescas, todos sincronizados para nutrir seus genes com charme e prazer (Kiani A et al., 2022).
✅ Vitamina D3
As doses atualmente utilizadas são muito maiores do que aquelas de 10 a 20 anos atrás, chegando a 7.000 UI por dia ou mais para alcançar concentrações séricas adequadas de 25-OH-vitamina D. Essa avaliação é feita em conjunto com cálcio total, cálcio iônico e PTH (paratormônio). Com o tempo, as vias sublingual e intramuscular ganharam destaque, diante da compreensão de que polimorfismos nos receptores e transportadores da vitamina D podem alterar significativamente sua biodisponibilidade (Ghaseminejad-Raeini A et al., 2023).
3. Estilo de Vida
Aprimore seu estilo de vida: veja como favorecer a expressão saudável do gene TNF-α.
✅ Atividade física moderada
✅ Sono adequado / privação aumenta citocinas
✅ Meditação/mindfulness
✅ Estresse crônico e inflamação
O óbvio que sustenta o extraordinário
Quando falamos do gene TNF-α, logo surgem as recomendações: cuide da alimentação, pratique exercícios, durma bem, respire fundo, escolha a calma diante do caos. Mas convenhamos: não há novidade aqui. Esse roteiro é o mesmo que já ouvimos desde sempre.
O que muda é a consciência com que se vive o “básico”:
Orquestrar o estilo de vida é como reger uma sinfonia: cada escolha simples — o prato colorido, a pausa para caminhar, o silêncio antes de dormir — torna-se uma nota musical. Separadas, são sons comuns que não necessariamente causarão algum impacto. Juntas, formam uma melodia que regula não apenas o TNF-α, mas toda a sinfonia genética e vibracional do corpo.
No fim, o extraordinário nunca nasce do segredo oculto, mas da maestria com que se vive o essencial.
Curiosidade
✅ Jejum intermitente e marcadores inflamatórios
Práticas como o jejum intermitente, incluindo o time-restricted eating (TRE) e o jejum intercalado, têm mostrado uma capacidade sutil mas significativa de reduzir marcadores inflamatórios como TNF-α e CRP — um leve “afinar” da sinfonia interna que acalma o sistema imune (Khalafi M et al., 2025).
✅ Músicas e citocinas inflamatórias
As músicas, em geral, não apenas nos afetam emocionalmente — elas também modulam o nosso corpo. Estudos recentes mostram que a escuta musical reduz níveis de citocinas inflamatórias como IL-6 e TNF-α, afinando respostas imunes e trazendo coerência fisiológica. Uma verdadeira sinfonia terapêutica em que melodia e sistema imune se encontram em harmonia (Arnold CA et al., 2024).
✅ Entre o sagrado e o controverso: o dilema do óleo de côco
Durante anos, o óleo de coco foi enaltecido como um verdadeiro “superalimento” — símbolo do natural, do agrado e do retorno às tradições tropicais. Ao mesmo tempo, carregou consigo a marca da controvérsia: rico em ácidos graxos saturados, criticado por parte da ciência convencional, e ainda assim associado a benefícios metabólicos, antimicrobianos e até anti-inflamatórios em pesquisas recentes.
O paradoxo é belo e instrutivo: aquilo que é considerado sagrado em muitas culturas (o coco e seus derivados) pode ser visto como “vilão” em consensos mais rígidos. E no meio dessa disputa, talvez a resposta esteja no equilíbrio, na qualidade e na forma de uso — não no extremismo.
Assim, o óleo de coco nos lembra que a nutrição é sempre um território de escolhas conscientes, que vai além da bioquímica: envolve cultura, tradição e significado (Newport MT, Dayrit FM, 2025).
✅ GeneFood Connected Universe
Alguns genes relacionados ao TNF-α:
TNFRSF1A (TNF-R1)
TNFRSF1B (TNF-R2)
NFKB1
IL1B
IL6
CRP
SERPINE1/PAI-1
ADIPOQ
Aviso: As informações a seguir têm finalidade educacional e não substituem avaliação clínica individualizada. Para decisões médicas específicas, procure um profissional habilitado.
Referências
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